O Presidente israelita, Shimon Peres, disse hoje que uma intervenção militar não é uma opção para travar o programa nuclear iraniano e considerou absurdas as especulações de que Israel estaria a preparar um ataque à República Islâmica.
Estarão estas palavras articuladas com o primeiro ministro? Esta estratégia terá feito parte das condições impostas por Peres para viabilizar o governo de Netanyahu? Ou não passam de uma tentativa para o condicionar?
Nestas três questões está parte do futuro de Israel: aquilo que prevalecer em relação ao Irão, não estará desligado do que se decidir em relação aos palestinianos. Tanto num caso como noutro, há duas correntes em Israel: uma mais militar (à direita) e uma mais pacifista (à esquerda).
A incógnita que estas palavras de Peres não revela é se grande parte da direita (Likud) se passa para o lado dos defensores da solução de 2 estados e mais negocial em relação ao Irão (e na qual parece que Lieberman também já está, embora custe a acreditar), ou continua tudo como aparentava estar aquando das eleições.
Se os partidários da solução de 2 estados forem claramente mais que os opositores, não haverá grande espaço de manobra para alguém fazer o que Netanyahu fez ao governo de Itzhak Rabin, em 1995, e ficará provado que só a direita conseguirá levar o país para a paz.
Estarão estas palavras articuladas com o primeiro ministro? Esta estratégia terá feito parte das condições impostas por Peres para viabilizar o governo de Netanyahu? Ou não passam de uma tentativa para o condicionar?
Nestas três questões está parte do futuro de Israel: aquilo que prevalecer em relação ao Irão, não estará desligado do que se decidir em relação aos palestinianos. Tanto num caso como noutro, há duas correntes em Israel: uma mais militar (à direita) e uma mais pacifista (à esquerda).
A incógnita que estas palavras de Peres não revela é se grande parte da direita (Likud) se passa para o lado dos defensores da solução de 2 estados e mais negocial em relação ao Irão (e na qual parece que Lieberman também já está, embora custe a acreditar), ou continua tudo como aparentava estar aquando das eleições.
Se os partidários da solução de 2 estados forem claramente mais que os opositores, não haverá grande espaço de manobra para alguém fazer o que Netanyahu fez ao governo de Itzhak Rabin, em 1995, e ficará provado que só a direita conseguirá levar o país para a paz.
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