Judeus deportados do Iraque chegam a Israel em 1951 |
Mais de 99% dos Judeus que viviam nos países árabes foram expulsos após a fundação do Estado de Israel em 1948. No total mais de 850 mil pessoas abandonaram as suas casas sem qualquer tipo de comiseração ou compensação. A comunidade internacional ignorou o problema e foi Israel que acolheu e integrou grande parte desta enorme massa de gente. Hoje em dia ninguém ouve falar de refugiados judeus.
Já os denominados refugiados palestinianos continuam na ordem do dia. Este grupo, criado em 1948 na sequência da Guerra da Independência, não só não foi acolhido e integrado pelos outros países árabes, como continuou a crescer e a multiplicar-se ao longo do tempo, engrossado pelos inúmeros descendentes dos refugiados originais.
A condição de refugiados destes palestinianos tem sido extremamente conveniente para muita gente, a começar pelas lideranças políticas palestinianas que exploram a situação para poderem manter o constante capital de queixa e obter a chamada boa imprensa - condição essencial para a guerra mediática que desenvolvem contra Israel. Seria muito fácil acabar com os campos de refugiados palestinianos, bastava haver vontade para isso. Mas tal não acontecerá: é extremamente conveniente ter 4 milhões de refugiados para utilizar como arma de arremesso contra o inimigo sionista, ainda para mais quando se lhes acalenta a esperança de um dia poderem destruir Israel e reocupar o seu território.
3 comentários:
Desde quando é que os "irmãos" árabes dos palestinianos se preocuparam com eles?
Os árabes irão lutar contra Israel até ao último palestiniano.
Basta lembrar que egípcios e jordanos nunca permitiram um estado palestiniano quando ocuparam Gaza e a Judeia e a Samaria (o que se chama hoje de West Bank, o território que supostamente é palestiniano)
Basta lembrar as condições miseráveis dos campos de refugiados palestinianos no Líbano, onde só não morrem à fome porque as organizações da ONU (financiadas pelo Ocidente) não o permitem.
No máximo, os refugiados judeus que fugiram/foram expulsos para Israel após 1948 terão sido uns 300.000;
http://ventosueste.blogspot.com/2006/05/os-refugiados-do-mdio-oriente.html
esses números de 850.000 foi calculados contado a quantidade de judeus que havia nos países árabes em 1948 e comparando com os que há actualmente (pelo menos, foi o que concluí seguindo o link). Mas isso não faz sentido porque:
a) não distingue “expulsos” de pessoas que saíram de livre vontade – na verdade, em países como o Iemen ou o Iraque não houve nenhuma expulsão mas exactamente o contrário – o governo local não queria deixar os judeus emigrar e só a muito custo (e com alguma diplomacia secreta à mistura) os deixaram ir para Israel.
b) 850.000 pessoas expulsas ao longo de 60 anos é diferente de ao longo de 4 meses
@ Miguel
A fonte é esta:
http://cifwatch.com/2011/06/07/breaking-the-silence-about-jewish-refugees-and-their-descendants/
Independentemente da guerra de números e de haver muitas opiniões, julgo que há 2 aspectos que são indiscutíveis:
- Os refugiados judeus foram ignorados;
- Os refugiados palestinianos existem, porque é conveniente que existam.
Era isto que pretendia referir no post.
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