terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Censura

A imprensa iraniana censurou o vestido que Michelle Obama usou na noite dos óscares. É já um velho hábito, qualquer mulher com mais que um palmo de cara a descoberto sofre este tratamento.  

4 comentários:

Luís Lavoura disse...

So what?

A televisão americana faz o mesmo a qualquer mulher que mostre um mamilo.

John Oliveira disse...

Co' a breca! E nos EUA (que fixação que esta gente tem com esse país, que vai tudo lá parar...), já ouviram falar de mulheres chicoteadas por usarem calças ou guiarem automóveis? Ou lapidadas por acusações de adultério? Esta operação de Photoshop em relação à S.ra Obama é significativa porque é a ponta de um iceberg de barbárie misógina.

IB

Luís Lavoura disse...

I.B.

essa teoria da "ponta do icebergue" é falaciosa. Utilizando essa lógica, poder-se-ia criticar os portugueses por darem gorjeta nos restaurantes dizendo que isso era a ponta do icebergue de um país com altíssimo nível de corrupção.

O que interessa é estudar o facto objetivo em causa, e não correlacioná-lo com outros factos que podem não ter nada a ver com ele. E o facto objetivo é que em todos os países há códigos de vestuário, bons ou maus, que a televisão procura manter.

John Oliveira disse...

Caro Lavoura,

Não faça dos outros parvos, por favor! Já ouviu falar de mulheres chicoteadas por guiarem ou usarem calças, nos EUA, em Israel ou em Portugal? Ou no mundo livre em geral?

O meu amigo diz aí cada enormidade que é de bradar aos céus! Se visitar o site thereligionofpeace.com tem exemplos diários de algumas das barbaridades que os regimes muçulmanos ortodoxos (haverá outros?) cometem contra as mulheres. Sabe como é a vida das mulheres nesses países? Sabe por exemplo do caso recente de uma menina violada pelo padrasto nas Maldivas, que está internada à espera de completar 18 anos para levar 100 chicotadas por ter «mantido relações sexuais antes do casamento»?

Não pense que acalento maus sentimentos contra o Islão ou contra os muçulmanos! É precisamente por causa dos FACTOS que reprovo tais regimes - como qualquer pessoa de bem faz, aliás. No dia em que eles passarem a respeitar os direitos humanos e deixarem de querer impor a religião pela guerra, ficarei muito feliz.

I.B.