domingo, 10 de março de 2013

Israel do passado

Hospedeiras de terra, Aeroporto de Lod, 1956

2 comentários:

Anónimo disse...

Ano de ma' memoria pela Guerra do Suez. O problema ficou praticamente resolvido, 11 depois, a 5 de Junho de 1967, num par de horas.

João Monteiro disse...

O Aeroporto de Lod, hoje Ben-Gurion, ficará ligado a dois atentados terroristas, um de grande tensão e com final feliz, outro de grande violência e de final trágico, ambos ocorridos em Maio de 1972: no dia 8 um comando israelita do Sayeret Matkal de que faziam parte Ehud Barak (futuro Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa) e Benyamin Netanyahu (atual Primeiro-Ministro) - que saiu ligeiramente ferido da ação - tomou de surpresa um avião da companhia belga SABENA que havia aterrado e se encontrava sequestrado por quatro terroristas palestinianos do grupo Setembro Negro que exigiam a libertação de 315 terroristas palestinianos das prisões israelitas, fazendo abortar esse sequestro; no dia 30, um dos mais violentos e sangrentos atentados terroristas perpetrados em território israelita, o massacre que vitimou 106 pessoas - 26 mortalmente - levado a cabo por três terroristas japoneses membros do denominado Exército Vermelho Japonês que, a mando da FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina) e vestidos de normais homens de negócios, não levantaram suspeitas junto da segurança do aeroporto, em estado de alerta para possíveis ataques de árabes mas nunca de japoneses, subitamente retiraram as armas das suas malas e começaram a disparar indiscriminadamente à sua volta, nomeadamente na direção dos passageiros que desciam de um avião da EL AL acabado de aterrar, antes de um deles se suicidar, o outro ter sido eventualmente abatido ou se ter também suicidado e o terceiro ter sido capturado após ter sido atingido pela segurança do aeroporto. A FPLP reivindicou o atentado como vingança pelo suposto massacre que milícias judaicas levaram a efeito na vila de Deir Yassin durante a Guerra de 1948-49. Este ataque alterou para sempre a atitude das autoridades israelitas face à segurança interna, pois desde então passaram a considerar serem possíveis ataques terroristas por qualquer pessoa de qualquer nacionalidade.