quinta-feira, 28 de março de 2013

Os caídos de Netanya

3 comentários:

João Monteiro disse...

Foram ataques hediondos como este que levaram Israel a construir a Cerca de Segurança. Sobre esta, vimos, ouvimos e lemos ao longo dos anos toda a espécie de enormidades em condenações a Israel, quer de organismos internacionais, quer dos media internacionais. Sobre a sua causa, ou seja, o ataque ao bem mais precioso e insubstituível de qualquer ser humano - a vida - nada de condenação! Continuamos a ver a Autoridade Palestiniana a honrar e a glorificar os perpetradores destes ataques, quer mortos, quer vivos, que nas prisões israelitas continuam a receber daquela AP vencimentos principescos assim como as suas famílias e vemos essa mesma AP completamente falida e sem quaisquer possibilidades de sustentar a existência de um estado, a continuar a receber financiamentos da UE e dos EUA que doaram mais 500 milhões de dólares após a recente visita de Barack Obama a Israel e à Jordânia (não, a "Margem Ocidental" não é "Palestina", é Israel - as províncias da Judeia e Samaria - onde o mundo quer impor a existência de um estado de ficção, cujo único propósito é acabar com a existência do Estado de Israel!

Luís Lavoura disse...

A ideia de Pátria ancestral é sempre extremista, quer seja islâmica quer hebraica.
Em ambos os extremismos se defende que uma terra pertence "ancestralmente" a um povo, sejam quais forem as condições presentes.

João Monteiro disse...

Luís Lavoura,
O que faz é manifestar uma posição 'politicamente correta', dando 'uma no cravo, outra na ferradura'.
Antes de mais, a questão aqui central é a do ataque à vida de judeus israelitas, em que se baseia a 'cultura palestiniana' pelos próprios tão glorificada. Não se vê esse tipo de comportamento no sentido contrário. Quanto a ‘Pátria ancestral’, até dou de barato que questione a expressão mas só por razões de ordem semântica – pode entender-se que tem subjacente a ideia de redundância – supondo-se que 'pátria' será, em si mesmo, 'ancestral'. Agora que 'Pátria ancestral' tenha uma conotação extremista e, ainda por cima, com a comparação que faz...
No caso de Israel, a expressão Pátria ancestral, aplica-se de forma cabal e única: por um lado, a Terra de Israel é a pátria do Povo Judeu há 3500 anos e foi-o, desde a sua fundação por 1500 anos (com um breve interregno de 70 anos no Séc. VI AC aquando do exílio na Babilónia) até à Diáspora provocada pelos Romanos no início da nossa era. Dessa altura aos nossos dias (período em que, como tenho realçado, nunca houve desocupação total de Judeus) mais 2000 anos passaram e Israel volta a ocupar a sua terra de nascença - a sua pátria - como nação independente na comunidade das nações! Este percurso histórico, único no mundo, dá perfeitamente direito ao uso de 'Pátria ancestral' sem nenhuma conotação extremista, como quer fazer crer! Esta expressão só se tornará extremista para quem entender que Israel não tem o direito à defesa da sua Pátria e à sua preservação – coisa também única no mundo, pois este é um direito inegável de qualquer povo - simplesmente porque um grupo de Árabes sem qualquer justificação cultural ou histórica e apenas movido pelo ódio a Israel, decide impor ao mundo a ideia de que aquela é a sua pátria.