O artigo de Esther Mucnik linkado no post em baixo já está a levantar uma gritaria na blogosfera. O palestinianista Arrastão e a ex-namorada do regime, Fernanda Câncio, emitiram imediatamente duas fatwas contra Mucznik: um para aproveitar mais uma oportunidade para destilar a propaganda do costume e a outra porque alguém se atreveu a considerar imoral o regresso de Sócrates a um programa de televisão. Critica-se o engenheiro e a senhora perde logo as estribeiras.
Para além das evidentes distorções, até se dúvida que algum dos dois tenha percebido o artigo em causa.
Para além das evidentes distorções, até se dúvida que algum dos dois tenha percebido o artigo em causa.
6 comentários:
até se dúvida que algum dos dois tenha percebido o artigo em causa
Li agora o artigo da sra Mucznik, e parece-me que não há nele grande coisa (eu diria mesmo que não há nada) para ser percebido.
De facto, o artigo afirma que o cartaz é inadmissível, mas não explica por quê. Não havendo explicação, não há nada para perceber.
Ou seja, o artigo afirma coisas que se pretendem evidentes, e não as explica.
É mais ou menos como o livro de apontamentos de Ramanujan, que está cheio de teoremas matemáticos mas sem as suas demonstrações. Para Ramanujan os seus teoremas talvez fossem evidentes, todas as outras pessoas ficam sem entender.
Dou os parabéns ao David por ter estômago para se aventurar nesses recantos pouco recomendáveis da Internet. Se fosse possível argumentar com fanáticos, não haveria fanáticos - daí que eu tenha já desistido de tentar demonstrar a essa gente a incoerência das respectivas posições. Sobre a ex-namorada do regime prefiro não emitir opinião, por razões básicas de higiene.
I.B.
Pois é Luís Lavoura. Para quem tem um pingo de inteligência, o texto de Esther Mucnik é auto-evidente, para quem não tem, ou não quer ter, não o é.
Venho a dizer desde há bastante tempo que, em Portugal, cada vez se lê menos: soletra-se.
Quando as consciências começam a ficar cauterizadas pela cada vez maior relativização de tudo o que é valor absoluto e pela inexistência de princípios, o resultado é precisamente esse: as pessoas começam a não ver, começam a não perceber, começam a não sentir, enfim, tudo lhes parece normal, permissível e aceitável.
Sempre se confirmou que o Nazismo é uma criação comunista! A ideologia é a mesma, o tempo foi o mesmo, conviveram alegremente até se aborrecerem.
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