Fala-se em greve da função pública e imediatamente a conversa resvala para os professores. Uma gentalha sai imediatamente de baixo das pedras e debita as maiores alarvidades acerca desta classe. Desde os míticos salários, até aos alegados 5 meses de férias, tudo serve como arma de arremesso contra os docentes. Coisa estranha esta. Num país onde ninguém chega a horas, onde a produtividade é a mais baixa da Europa, onde as faltas por "baixa médica" batem recordes, onde a maioria das pessoas são incompetentes nos seus trabalhos, e onde muita gente ganha mais do que aquilo que produz, criou-se esta insólita discriminação contra os docentes. Como se o país não progredisse por causa deles.
Muitas destas pessoas, que atacam os professores, estão ao serviço do Partido Socialista. Retribuem-lhe desta forma um enorme favor, pois foi este partido que criou o caldo de cultura que lhes permitiu exacerbar a inveja social e o ressabiamento, escondendo ao mesmo tempo os seus defeitos e incapacidades. Enquanto vão focando as atenções nos professores, passam quase despercebidas. O pouco que são notadas deve-se ao facto de se terem constituído numa classe ao serviço do regime socialista: a das carpideiras.
4 comentários:
Isso só é comparável quando dizem que a função pública é a principal culpada dos males do país...
@ Dylan
Mas basta ir a qualquer "estaminé" particular para se perceber que público e privado são feitos do mesmo povo.
Pois é , caro Levy, são os avençados do PS, os que recebem ou ganham milhões a defender o dono. Se vivessem com o salário e com o ambiente de trabalho de muitos funcionários públicos , talvez soubessem o que custa a vida. Não passam de parasitas falantes.
Luís Sérgio
@ Luís Sérgio
Disse bem: "falantes". Os do PS então são cá uns palavrosos, para não lhes chamar mais uma vez a outra palavra acaba em "osos".
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