Quando se julgava que apenas se atingiria o grau zero do socretinismo, eis que rapidamente se atinge o grau -1: o risco da dívida pública bateu hoje recordes. Portugal já está em naufrágio técnico.
Perante isto, o que faz o timoneiro? Anda entretido em inaugurações, pagas com dinheiro de privados, em encontros com "mulheres", e em debates com "100 jovens". Tantos como os dias que leva de desgoverno.
Perante isto, o que faz o timoneiro? Anda entretido em inaugurações, pagas com dinheiro de privados, em encontros com "mulheres", e em debates com "100 jovens". Tantos como os dias que leva de desgoverno.
Quando por mero acaso regressa à governação, com o que se preocupa o primeiro-ministro? Com os 80 milhões de euros que não quer enviar para o despesista da Madeira. Sobre os 14 000 milhões do défice de 2009 e os 13 000 milhões do de 2010, não se lhe conhecem preocupações. Pelo contrário, até elogiou a subida do buraco do Estado, que segundo ele, serviu para "apoiar a economia, as empresas, e famílias". Um belo sound bite, no qual seria de esperar que já ninguém acreditasse. Mas pelos vistos muitos ainda acreditam.
Noutro tempo, as ruas já estariam cheias de gente a gritar "Sócrates, rua!" No tempo actual, está tudo impávido e sereno a assistir ao desenrolar do naufrágio.
1 comentário:
vamos ver quem é que afunda com o navio.
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