sábado, 22 de outubro de 2011

Belas palavras

Deveria haver um período de nojo durante o qual os partidos que foram varridos do poder pelos eleitores evitariam dar palpites sobre problemas decorrentes da herança que deixaram. Se assim fosse António José Seguro andaria sempre calado. O que era uma bênção, tendo em conta a qualidade das declarações que faz. O novo secretário-geral do socialista age como se o PS não tivesse acabado de sair do poder, deixando atrás de si uma bancarrota  de proporções inimagináveis. Seguro surge agora como o paladino da defesa dos funcionários públicos, do Serviço Nacional de Saúde, de medidas de estimulo económico, e de outras frases simpáticas, mas que nada querem dizer. Belas palavras, só possíveis devido à falta de memória que costuma assolar os portugueses seis meses depois de mudarem de Governo.

1 comentário:

André Miguel disse...

Oposição que é oposição não tem memória e só sabe ser do contra.