terça-feira, 11 de outubro de 2011

Shalit vai ser libertado

 O soldado Gilad Shalit, capturado pelo grupo terrorista Hamas desde 2006, vai ser finalmente libertado. Através da intermediação do Egipto, o governo israelita concordou em trocar Shalit por 1027 presos palestinianos, 300 dos quais condenados a prisão perpétua.
O acordo agora alcançado é uma demonstração do elevado valor que o Estado de Israel atribui aos seus cidadãos, mas infelizmente é um incentivo ao Hamas para que continue com as suas actividades terroristas. A  captura do soldado Shalit foi um sucesso para o grupo terrorista palestiniano, que conseguiu multiplicar por 1000 os prisioneiros dados em troca por Israel. É este o preço que as democracias têm de pagar por lidarem com bárbaros. 

5 comentários:

Anónimo disse...

Um israelita vale mais de mil palestinianos!
F.G.

Anónimo disse...

Nunca se deixa um Israelita fora do seu châo.Cumpriu-se a história.Que importa a desproporção!

Maria José Saraiva

zé sequeira disse...

Independentemente da alegria pela libertação do soldado Shalit, manifesto alguma esperança que a libertação do Marwane Barghuthi contribua para efectivar a chamada Paz dos Bravos. Tanto Barghuthi, mais ou menos modificado pelos anos de prisão, em que se apercebeu de alguma humanidade dos seus carcereiros, apesar do seu passado terrorista (de sangue), como Benjamin Netanyahu que, embora escudado pela sua posição de homem de Estado, também nunca hesitou em mandar matar, mais ou menos a torto e a direito, têm condições para levarem a bom porto a resolução do problema do Médio Oriente. Tanto um como o outro podem forçar os radicais de ambos os lados a aceitarem ceder sem perder a face, muito mais que figuras mais "pombas" que não podem apresentar-se legitimamente como heóis de ambos os lados. Vamos esperar para ver. O tempo urge e, cada vez mais, é crucial para Israel uma aposta na evolução positiva do conflito. Parece estranho mas o "tempo" está a favor dos inimigos da cruz de seis pontas.

zé sequeira disse...

Correcção ao comentário. Obviamente que é estrela e não cruz de seis pontas. O meu pedido de desculpas, quer aos Judeus que vêem este blogue, quer aos não Judeus que gostam das coisas correctas.

It disse...

Mazel tov!
E se os árabes concordam que um judeu-israelita vale mil árabes-muçulmanos, quem sou eu para contrariar. Pela 1ª vez na vida eu e os mouros concordamos em algo:)