Os resultados finais das eleições egípcias não deixam margem para dúvidas: os islamistas dominam no novo parlamento. A Irmandade Muçulmana obteve 38% dos assentos e o Partido Al-Nour (extrema-direita islamista) obteve 29%.
Se fosse em Israel que dois partidos de extrema-direita, religiosos e judaicos obtivessem 67% dos assentos na Knesset haveria uma gritaria interminável na imprensa portuguesa, com um sem número de artigos a chamar fassistas e outros nomes aos israelitas. Mas como é no Egipto, ex-libris da virtuosa primavera árabe, um silêncio generalizado tomou conta dos jornais e da televisão. Só o Jornal A Bola se atreveu a tocar no assunto.
2 comentários:
Creio que aqui depois da primavera vem o inverno.
É a censura por omissão. Quando uma notícia contraria a ideologia, politicamente correcta, destas criaturas dos media, simplesmente é suprimida! Faz lembrar Estaline e as fotografias "trabalhadas" para fazer desaparecer Trotsky!
Se não é politicamente correcto não acontece!
F.G.
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