segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nunca há momentos entediantes na política israelita

Não se pode dizer que a política israelita seja enfadonha ou maçadora. Em menos de uma semana 4 casos agitaram ainda mais as turbulentas águas da vida política em Israel:
-  Esta manhã a deputada Anastassia Michaeli (Yisrael Beiteinu) atirou água ao seu colega Galeb Majadele (Trabalhista), porque ele a apelidou de fascista. A cena passou-se durante um acalorado debate na Comissão parlamentar de Educação. (ver vídeo)
- O pai do soldado Gilad Shalit,  Noam Shalit, anunciou que vai concorrer à Knesset pelas listas do Partido Trabalhista.
- O decano apresentador televisivo e jornalista Yair Lapid demitiu-se do Canal 2 para se dedicar à política. A intenção parece ser a de fundar um novo partido, que segundo sondagens recentes tem grandes possibilidades de se tornar no segundo maior da Knesset, com 15 a 20 assentos. O seu pai - Tommy Lapid - tinha feito o mesmo há uns anos atrás quando fundou o Partido Shinui, desconfigurando completamente o sistema parlamentar assente em dois grandes partidos (o Likud e o Trabalhista).
- O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert foi formalmente acusado de corrupção. 
As duas últimas não agoiram nada de bom para o Partido Kadima de Tzipi Livni.

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