Nada como um corte no rating da república, para Mário Soares poder dar mais um ar da sua graça. E se esse corte coincidir com uma sessão de propaganda apresentação ao seu novo livro, tanto melhor. Assim, enquanto propaga a sua habitual demagogia, sempre ganha algum.
Diz Soares que é preciso meter as agências de rating na ordem, revelando sem se dar conta o quão totalitário é o seu pensamento político - que ao contrário do que muita gente julga, é e sempre foi o socialista. Meter na ordem, é aquilo que os ditadores costumam fazer a quem se atreve a contrariar os seus governos ou as suas ideias, e é precisamente o Soares diz ser necessário fazer com as Agências que insistem em dizer que Portugal é um país falido.
Soares nunca admitirá que o seu partido faliu o país e por isso, esperto como é, prefere lançar-se como gato a bofe às agências de rating e entrar no popular jogo nacional do passa culpas. Desta forma, em vez de assumir a sua quota parte de responsabilidades na situação actual, ainda consegue ficar bem na fotografia, recebendo muitas palmas e dando muitas entrevistas.
1 comentário:
Mau mesmo é haver quem lhe dê ouvidos.
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