sábado, 17 de março de 2012

Papel químico

Os discursos de António José Seguro, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa parecem decalcados a papel químico. Maior sintonia era impossível.
É o costume: quando o PS está na oposição as esquerdas dizem todas o mesmo, quando o PS vai para o Governo, PCP e BE repetem a mesma ladainha, mas os socialistas mudam logo de conversa. Esta oscilação, apesar de tudo, tem sido o menor dos males, pois nem se imagina o estado em que Portugal ficaria se socialistas e extrema-esquerda se voltassem a encontrar no Governo. Uma repetição de 1974 não é nada que não possa vir a acontecer.

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