Num país normal estas promoções seriam um escândalo, mas em Portugal não são. Com o país falido e as promoções e progressões da função pública congeladas para a maioria dos funcionários, o Governo tem-se desdobrado em exceções e encontrado sempre maneira de promover alguns. Se com os militares o argumento é a especificidade militar, com as forças de segurança a justificação é a estabilidade na carreira, que é do mais esfarrapado que poderia encontrar. Qualquer carreira da função pública entra em instabilidade se for congelada, pelo que este argumento pode ser aplicado a qualquer funcionário. Mas como não é, não se percebe o motivo pelo qual exceções destas passam despercebidas e não provocam qualquer clamor, ao contrário de assuntos, como o do falso funcionário da ONU, que continuam a ocupar capas de jornais.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Caro «DL», gosto de visitar e de ler este seu blog... e mais gostaria se deixasse de utilizar a aberração do «aborto pornortográfico», que é uma herança «súcia-lista» e «só-cretinista». «Exceções»?! Volte a escrever em Português Normal e CorreCto, está bem?
Olá Octávio
O Octávio não é o único que me corrige. Na escola o ministério da Educação obriga-me a usar o novo acordo ortográfico e sempre que ponho algum 'c' a mais na frase 'correção do trabalho de casa', os alunos emendam-me logo.
O Ministério da Educação não pode obrigá-lo a coisíssima nenhuma: o AO90 é ilegal, tanto a nível externo como interno; simplesmente, não está em vigor; uma resolução não é superior a um decreto; e agora que o Brasil decidiu «adiá-lo» por três anos - ou seja, prepara-se para o abandonar - menos motivos há para se manter esta anedota. E desde quando é que os seus alunos o «emendam»? Ensine-lhes como se escreve correCtamente, e não como um atrasado mental. E, se não o fez (suponho que não), subscreva a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico.
Enviar um comentário