quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Outro grande vidente

1 comentário:

João Monteiro disse...

A retórica árabe prognosticadora do fim de Israel nasceu com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948 e nunca mais parou. Esta retórica de cariz tremendamente belicista como foi o caso de Gamal Abdel Nasser, começou por perder toda a credibilidade logo naquela altura e todos os "coveiros" árabes passaram e passarão mas Israel manter-se-à, independentemente das dificuldades presentes e futuras.

Vem agora Essam el-Erian apresentar uma proposta mirabolante ao defender o "direito de regresso" ao Egipto dos Judeus expulsos daquele país, pois isso criaria espaço para o regresso a Israel dos Árabes que foram forçados pelos líderes árabes a sair em 1948:

http://elderofziyon.blogspot.pt/2012/12/muslim-brotherhood-leader-says-jews.html

Mas como tal causou agitação no Egipto porque esse regresso dos Judeus levaria a que eles intentassem ações legais no sentido de obterem a reparação das suas perdas, então, nada melhor que esclarecer que o Ocidente certamente se encarregaria de assegurar o pagamento das reparações reclamadas:
http://elderofziyon.blogspot.pt/search?updated-max=2012-12-31T16:00:00-05:00&max-results=20

Estas propostas sem o teor belicista de outrora, são agora feitas com a maior "candura", como contributo para a paz: todos ficariam felizes e acabava-se de vez com Israel. E não perdem a sua matriz de sempre: o constante aligeirar de responsabilidades e a colocação destas sempre no outro.