segunda-feira, 15 de abril de 2013

Dois momentos de alegria

 Os Judeus comemoram o anúncio, transmitido via rádio, que dava conta que a ONU acabava de aprovar o Plano de Partilha da Palestina do qual resultaria a criação de um Estado Judaico. Tel Aviv, 30 de Novembro de 1947.

A multidão comemora no exterior do Museu de Tel Aviv a declaração de independência do Estado de Israel acabada de fazer por David Ben Gurion. Tel Aviv, 14 de Maio de 1948 (5 de Iyar de 5708)
Os dias, as semanas e os meses seguintes foram terríveis, com pequeno estado a ser invadido  por 5 países árabes incomparavelmente mais poderosos. Contra todas as probabilidades os israelitas venceram  e transformaram o seu país na maior potência do Médio Oriente. Uma potência assente na alta tecnologia e uma pátria próspera e segura para o Povo Judeu.

3 comentários:

Luís Lavoura disse...

5 exércitos árabes incomparavelmente mais poderosos. Contra todas as probabilidades os israelitas venceram

Isto é um mito que já foi desmascarado pelos historiadores israelitas.

Os exércitos árabes eram, evidentemente, mais numerosos, mas de forma nenhuma as forças israelitas eram menos poderosas. Os exércitos árabes eram mal treinados e desorganizados e dispunham de armamento inferior. Além de que os israelitas dispunham de apoio financeiro externo.

João Monteiro disse...

Luís Lavoura:
Em Dezembro de 1947 os Estados Unidos decretaram um embargo de armas à região numa atitude ingénua de que, assim, se poderia evitar um banho de sangue, tanto mais que a Grã-Bretanha não suspendeu a ajuda militar que vinha a dar à Jordânia e ao Iraque. Por outro lado, a Legião Árabe jordana estava armada e treinada pelos britânicos e o seu comandante era um oficial britânico, John Bagot Glubb (‘Glubb Pasha’). A Força Aérea do Egipto estava equipada com aviões da RAF britânica, tendo aviões da RAF voado em operações juntamente com aviões egípcios. Para além dos países diretamente envolvidos na invasão, os Árabes tinham o apoio de retaguarda dos restantes países árabes, não tendo qualquer dificuldade na obtenção de armamento. Ao contrário, à data da sua independência, Israel não possuía qualquer canhão ou tanque e apenas 9 aviões obsoletos pelo que os Judeus se viram obrigados ao contrabando de armas da Checoslováquia, o único país de quem, se pode dizer, obtiveram apoio. Em suma, os Judeus tinham apenas uma certeza e uma enorme vontade que, de facto, foi para eles uma grande vantagem: não tinham por onde escapar e não queriam nem iriam passar por outro Holocausto, muito menos agora que estavam na sua terra e, por isso, a única chance que tinham era a vitória. O mito está, portanto, nas suas palavras.

DL disse...

Luís Lavoura,

Os exércitos árabes eram tão mal treinados que a Transjordânia ocupou a Judeia e a Samaria e o Egito ocupou a Faixa de Gaza. Para quem era mal treinado e nem sequer era dali, até que não se saíram mal.
Aliás este dois países ocuparam o território que deveria ser para um 'estado árabe' e nunca permitiram que ele se formasse. O monarca jordano agarrou-se a Jerusalém como uma lapa.

É como diz o João Monteiro: a Checoslováquia foi de facto o único país que forneceu armas a Israel. Israel no início da Guerra nem um exercito unificado tinha.