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Com a habilidade que lhe é conhecida, Sócrates transforma os números negros da crise no eldorado da ilusória recuperação. Um pequeno escrutínio sobre as suas palavras e facilmente se percebe que não passam de propaganda. Começando pelo facto de o primeiro-ministro não se ter referido à taxa de crescimento do investimento público já executado em 2009. Se esta variação fosse elevada e contribuísse efectivamente para a subida do PIB, Sócrates ter-se-ia gabado disso. Mas não o fez, limitou-se a repetir a cassete do costume, sem apresentar um único dado em relação a esse assunto. Como também não lhe deu para falar na contracção homologa de -3,7% do PIB face ao 2º trimestre de 2008. Este sim o verdadeiro valor da crise. Sócrates, que nem um malabarista, brinca com os números, mostrando os que lhe convêm, escondendo os que não lhe interessam. Dizer que Portugal saiu da recessão porque no 2º semestre o PIB foi + 0,3% que no 1º semestre, e não dizer que foi 3,7% inferior ao homologo de 2008, é pura desonestidade e não passa de propaganda de má qualidade.
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