Passando por cima do detalhe de ver José Sócrates a mudar de papel num ápice, verifica-se em todos os momentos desta campanha que o PS está a apostar claramente no foguetório. Os socialistas passam o tempo a falar de coisas que ainda não existem: "modernidade", "TGV", entre outras patranhas. Sobre os principais problemas que Portugal enfrenta ninguém os ouve. Não se sabe como é que o PS pretende estimular o crescimento económico, como é que pretende reduzir o brutal défice orçamental que este governo deixa, como é que pretende ajudar as empresas a criar postos de trabalho, como pretende combater a corrupção, se implementa ou não a regionalização, se vai ou não mexer no desastroso mapa autárquico, o que pretende fazer no sistema de justiça, entre outros assuntos prementes, em relação aos quais seria conveniente ouvir o primeiro-ministro.
Em vez disso, Sócrates continua igual a si mesmo: só sabe falar de coisas acessórias, primeiro o "Magalhães", agora o TGV. Curiosamente começou o mandato anunciando um plano de investimento de 25 mil milhões até 2009, com o qual ia fazer mundos e fundos, incluindo o TGV . Quatro anos depois, continua a prometer exactamente o mesmo.
Em vez disso, Sócrates continua igual a si mesmo: só sabe falar de coisas acessórias, primeiro o "Magalhães", agora o TGV. Curiosamente começou o mandato anunciando um plano de investimento de 25 mil milhões até 2009, com o qual ia fazer mundos e fundos, incluindo o TGV . Quatro anos depois, continua a prometer exactamente o mesmo.
3 comentários:
O défice neste momento não é prioridade. Seri se fosse para cumprir o Pacto de Estabilidade da UE. Como vários países, devido à crise internacional, ultrapassarão o défice dos 3% em 2009 (incluindo grandes economias como a Espanha, o Reino Unido, a França e a Alemanha) este facto será liminarmente ignorado nas grandes políticas económico-financeiras! Isso era no tempo do "país de tanga" do Barroso! Que aliás só fez mal ao país. A obsessão pelo défice foi extremamente prejudicial, e Portugal foi o único a preocupar-se seriamente na União Europeia nesse período, aliás. A política do executivo Barroso aliás deixou o país ainda mais de tanga antes dele se pirar para Bruxelas!
Porque será que há tanta falta de honestidade neste país? A sua memória Sr Pedro é muito curta. Não se lembra que se não cumpríssemos o défice perdíamos todos os apois comunitários.Ao menos uma vez na vida não faça demagogia e quando escrever diga a verdade. Pode ficar muito feliz por ser sócretino mas não seja demagogo.
O projecto do TGV bem que podia ser adiado. O que interessa pagar 50 euros (ou mais) para viajar de comboio, se podemos viajar a 5 euros pela Ryanair? E a construção de mais auto-estadradas também parece mais uma daquelas medidas para encher os bolsos da Mota Engil.
Não é como mais betão que o pais cresce, mas sim com educação, investigação e inovação. E propósito da educação, há que lembrar que Portugal é dos paises da UE que menos investe nessa área e que, subsequentemente, apresenta indicadores de sucesso escolar mais fracos.
E note-se que investir na educação, não significa presentear os alunos com Magalhães, mas dotá-los de conhecimento e valores que lhes permitam alcançar um bom emprego e contribuir para o desenvolvimento do país e do Mundo. Antes deparenderam a trabalhar com computadores, os alunos têm de saber ler e fazer cálculos matemáticos como deve ser. Mas ainda antes de chegarem a esse ponto, têm aprender 3 coisas fundamentais: 1) valores morais e cidadania; 2) disciplina e 3) o valor da educação. Sem disciplina, sem respeito e sem a noção do valor que educação terá para a vida futura, dificilmente um professor conseguirá motivar os alunos a estarem atentos nas aulas.
Creio que um regime educativo mais rígido, com o espírito dos samurai não faria nada mal aos portugueses. Se tivesse encarregue da pasta da educação seria por aí que avançava. Claro que para muitos isso representaria o fim do Carmo e da Trindade, mas se tivermos a contar com esses, o país não avança de certeza!
Há que distinguir as prioridades!
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