Dá vontade de rir, ver o espanto que por ai anda, por mais de 83% dos professores terem sido classificados com "Bom", e por apenas haver 0,5% com "Regular" ou "Não satisfaz". Verifica-se que os mais espantados, são aqueles que mais defenderam o modelo de avaliação da anterior ministra Maria de Lurdes Rodrigues (lagarto, lagarto, lagarto).
Esses que agora se indignam, nunca quiseram reparar que a anterior equipa ministerial tresandava a incompetência e a laxismo, e que apenas estava interessada em poupar uns trocos nos vencimentos dos docentes, para depois os poder gastar noutras rubricas, nomeadamente na propaganda do "Magalhães". Nunca perceberam que um modelo de avaliação altamente burocrático, em que para se "reprovar" alguém tem de se mover uma montanha de papeis (tal e qual como no modelo de avaliação dos alunos), e em que as notas são atribuídas pelo colega do lado, só poderia dar este resultado. Foram na conversa populista e demagógica do par Lurdes Rodrigues/José Sócrates, que juravam a pés juntos que os professores eram uma cambada de malandros, que nunca tinham sido avaliados, que os iriam avaliar para distinguir o trigo joio, e que os "maus" seriam atirados aos leões. A populaça e muitos dos actuais indignados com o resultado da avaliação, rejubilaram e fizeram dos professores os bodes expiatórios de todos os males.
Esses que agora se indignam, nunca quiseram reparar que a anterior equipa ministerial tresandava a incompetência e a laxismo, e que apenas estava interessada em poupar uns trocos nos vencimentos dos docentes, para depois os poder gastar noutras rubricas, nomeadamente na propaganda do "Magalhães". Nunca perceberam que um modelo de avaliação altamente burocrático, em que para se "reprovar" alguém tem de se mover uma montanha de papeis (tal e qual como no modelo de avaliação dos alunos), e em que as notas são atribuídas pelo colega do lado, só poderia dar este resultado. Foram na conversa populista e demagógica do par Lurdes Rodrigues/José Sócrates, que juravam a pés juntos que os professores eram uma cambada de malandros, que nunca tinham sido avaliados, que os iriam avaliar para distinguir o trigo joio, e que os "maus" seriam atirados aos leões. A populaça e muitos dos actuais indignados com o resultado da avaliação, rejubilaram e fizeram dos professores os bodes expiatórios de todos os males.
Agora, parece que finalmente acordaram para mais alguns dos defeitos da "Escola Socialista" que tanto apoiaram: a falta de rigor, o facilitismo e o igualitarismo. Mas não é disso que é feito o socialismo?
2 comentários:
E ainda te esqueces de outro "pormenorzito": 90% dos professores optaram por não ter a avaliação "completa"(aulas assitidas) o que os colocou, logo à partida, fora da hipótese de chegar às duas últimas classificações! Tirando, claro, uma casta à parte, em que quase todos foram classificados com "excelente" e "muito bom" porque passeavam e mostravam ( fundamental esta parte) muitos papéis pelas escolas!!!
Assim, as conclusões da Ministra revelam, no mínimo ignorância sobre o processo!
@ Gaby
Mas o que me espanta não é isso, porque isso já sabíamos que seria assim. Como também sabíamos que praticamente ninguém ia ter má classificação. Os apoiantes da Milu é que pelos vistos não sabiam...
Não considero os "excelentes" e os "muito bons" uma casta à parte, porque todos ponderam concorrer e só não concorreu quem não quis, e nem todos andaram a passear papeis. Aconteceu o mesmo que com o concurso a professor titular, ninguém queria, mas depois todos concorreram.
Mas também sei que muitos que não concorreram e tiveram "Bom" são melhores que os classificados com "Muito Bom" e "Excelente", isso por si só demonstra que este sistema de avaliação é uma farsa, porque nem apura os maus, nem os que são efectivamente muito bons.
O que me espanta é como é que houve gente que defendeu um modelo de avaliação feito pelo Valter Lemos e Lurdes Rodrigues. Estava na cara que era um mau modelo. E nós bem avisamos as pessoas... mas há gente que é cega.
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