Prometeu pôr o País a crescer 3% ao ano - e o País está estagnado. Prometeu não reduzir os salários da administração pública porque a situação portuguesa estava "muito melhor" do que a grega - e acaba de anunciar uma redução substancial desses salários. Prometeu reduzir a despesa pública - e afinal a despesa corrente portuguesa é a única que tem aumentado nos países em risco. Prometeu uma e outra vez não aumentar impostos - e acaba de anunciar o segundo aumento de impostos em cinco meses. Prometeu "reforçar o estado social" - e acaba o ano a cortar exíguos abonos de família e a congelar pensões sociais, deixando os portugueses ainda mais pobres. Prometeu reduzir o desemprego - e nunca houve tantos desempregados em Portugal. Prometeu aumentar o salário mínimo para 500 euros no próximo ano - e a promessa foi metida no saco. Prometeu pôr fim às "receitas extraordinárias" no Orçamento de Estado - e acaba de incluir o Fundo de Pensões da PT na proposta de orçamento para 2011.
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domingo, 3 de outubro de 2010
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