"Sócrates diz" é o início de frase mais repetido nos jornais portugueses. O motivo é simples: o primeiro-ministro em vez de estar no gabinete a tratar da governação, ocupa os dias a fazer deslocações e a "dizer coisas". O dito de hoje foi que "o orçamento abriga o país da turbulência e das tempestades financeiras". Nada de mais previsível. Por cada erro que comete, Sócrates desculpa-se constantemente com outra coisa - mercados, oposição, crise internacional, etc - e se por acaso tiver de tomar alguma medida impopular, apenas o faz para "proteger" ou "abrigar" o país. Tudo a bem dos portugueses, portanto.
O esquema funciona há 6 anos e o dizer de hoje é apenas mais um que saiu da boca do homem que inventa metade do que diz e não diz metade do que se passa. Perante tantas evidências das mentiras e das manipulações do primeiro-ministro, os jornais já deviam abrir as frases com um "Sócrates mente". Isso sim seria adequado à realidade.
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