Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém a 1 de Março de 1922 no seio da aristocracia sionista trabalhista. A infância e a adolescência foram passadas em Tel Aviv nas décadas de 20 e 30. Em 1937 ingressou na Escola Agrícola de Kaddorie na Galileia, onde se forma em 1940. A foto é desse tempo.
Com Yigal Allon em 1948, durante a Guerra da Independência.
Nesta altura Rabin já era vice-comandante do Palmach, organização a que aderira em 1941. Na Palmach participou em várias operações militares, nomeadamente numa incursão aliada no Líbano em 1945 e na Operação Nahshon, que abriu a estrada para Jerusalém, quando a cidade se encontrava cercada pelos árabes (1948). Dois anos depois foi nomeado chefe das operações das IDF, sob o comando do Chefe do Estado-Maior, Tenente-general Yigael Yadin.
Rabin passa revista às tropas em 1964, pouco depois de ser nomeado Chefe do Estado-Maior das IDF. A subida na hierarquia militar levou tempo: concluiu o curso de estado-maior no Royal Staff College no Reino Unido, foi promovido a oficial-general (1953), a Chefe do Comando do Norte (1956), e a vice-chefe do Estado-Maior (1961).
Uma das fotografias mais famosas da História de Israel: Moshe Dayan, Uzi Narkiss e Yitzhak Rabin passam a Porta dos Leões em Jerusalém a 7 de Junho de 1967.
Rabin comandou as forças israelitas durante a Guerra dos Seis Dias, que terminaria com uma estrondosa vitória de Israel. O Estado Judeu passou a controlar não só a totalidade da cidade de Jerusalém, como também a Judeia, a Samaria, a Faixa de Gaza, o Sinai e os Montes Golã.
Apresentando cumprimentos ao Presidente americano Lyndon Johnson.
Em 1968 Rabin deixa o exercito e é nomeado Embaixador nos Estados Unidos. Regressa a Israel em 1973, sendo eleito deputado da Knesset pelo Partido Trabalhista. É de seguida nomeado ministro do Trabalho pela primeira-ministra Golda Meir.
Com dois membros do seu governo: o ministro da Defesa Shimon Peres, e o ministro dos Negócios Estrangeiros Yigal Allon.
Em 1974 Rabin foi escolhido pelo Partido Trabalhista para suceder a Meir no cargo de primeiro-ministro. Demitir-se-ia em 1977 na sequência de um escândalo relacionado com uma conta bancária que mantinha nos Estados Unidos - facto proibido à época. Pouco depois o seu partido perderia pela primeira vez as eleições para o Partido Likud, de direita.
Em 1974 Rabin foi escolhido pelo Partido Trabalhista para suceder a Meir no cargo de primeiro-ministro. Demitir-se-ia em 1977 na sequência de um escândalo relacionado com uma conta bancária que mantinha nos Estados Unidos - facto proibido à época. Pouco depois o seu partido perderia pela primeira vez as eleições para o Partido Likud, de direita.
Em 1974 com a filha Dália e o filho Yuval, enquanto era entrevistado e pintado.
Rabin e outros líderes da Internacional Socialista, numa reunião de apoio à consolidação da democracia em Portugal (1975).
19 de Novembro de 1985, o ministro da Defesa Yitzhak Rabin fala aos jornalistas em Los Angeles, na sequência do derrube de aviões sírios por parte da Força Aérea Israelita. Rabin ocupou o cargo durante o governo de união nacional Trabalhista-Likud, entre 1984 e 1990.
Rabin numa recolha de donativos para o Fundo Nacional Judeu (1989). Foi sempre um sionista e um patriota.
Com a sua Mulher, Leah, no seu apartamento de Ramat Aviv a 14 de Novembro de 1992. Meses antes o Partido Trabalhista havia ganho as eleições e Rabin nomeado primeiro-ministro pela segunda vez. Eram os anos do processo de paz.
13 de Setembro de 1993: um aperto de mão fatal. A assinatura dos acordos de Oslo ditaria o destino de Yitzahk Rabin e destruiria a esquerda israelita. Muitos viram neste gesto um sinal de esperança, mas outros não lhe perdoariam - alguns deles estão actualmente no poder e propõem-se fazer o mesmo que criticaram em Rabin.
Prémio Nobel da Paz, 1994.
O último dia: 4 de Novembro de 1995. Depois de participar num comício, Yitzhak Rabin foi assassinado por um extremista que se opunha ao processo de paz. Faz hoje 15 anos.
Rabin e a mulher estão sepultados no cemitério do Monte Herlz em Jerusalém.
Rabin e a mulher estão sepultados no cemitério do Monte Herlz em Jerusalém.
2 comentários:
Há um selo para si lá no meu canto.
É um apreço pelo seu espaço.
Abraço
Este post fez-me lembrar um livro em que era viciada quando era miúda sobre a história de Israel.
Obrigado por isso ;)
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