A gritaria por causa dos horários zero dos professores do quadro foi um tremendo exagero: segundo dados do ministério da Educação o número de docentes nestas condições é de 5733. São muitos, mas estão a milhas dos números alarmistas lançados pela Fenprof. Mais uma vez esta organização sindical lançou os foguetes e depois apanhou as canas, sem que tivesse havido qualquer tipo de benefícios para os professores.
A Fenprof criou com isto mais uma situação do género Pedro e o Lobo, com a Mário Nogueira a fazer de Pedro e o ministro Crato a fazer de Lobo: se no futuro houver um problema muito mais grave e o sindicalista Nogueira vier espernear para as televisões, ninguém lhe vai ligar nenhuma.
São estes os efeitos colaterais do facto de os interesses da agenda política do PCP não serem os mesmos da generalidade dos docentes e de esta profissão ter sido transformada num campo de batalha político.
São estes os efeitos colaterais do facto de os interesses da agenda política do PCP não serem os mesmos da generalidade dos docentes e de esta profissão ter sido transformada num campo de batalha político.
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