domingo, 13 de dezembro de 2009

O que dizem os outros

1 - Há empresas a falir. O desemprego aumenta, devido à crise gerada pelo capitalismo.
2 - Para combater a crise, o governo tem que apostar no investimento público para ajudar as empresas e aumentar os gastos sociais para acudir à situação das famílias mais necessitadas.
3 - O investimento público cresce e as despesas sociais também. Aumenta o défice e a dívida pública.
4 - Para combater o défice e a divida pública, aumentam-se os impostos. Não se pode cortar no investimento público numa altura destas e muito menos nas despesas sociais.
5 - Com o aumento de impostos, mais empresas encerram e o desemprego aumenta. O capitalismo gerou outra crise.
6 - Para combater a crise, o governo tem que apostar no investimento público para ajudar as empresas e aumentar os gastos sociais para acudir à situação das famílias mais necessitadas.
Por JCD, no Blasfémias.

2 comentários:

Unknown disse...

Mal explicado, diga-se de passagem. O maior problema da teoria keynesianista no contexto actual prende-se com a maior abertura das economias e com a adopção de uma política económica comum para os membros da UE. Portugal não se preparou devidamente para este novo paradigma. O sucesso da política keynesianista dependia em grande medida da política orçamental e monetária. Mas também é certo que não vale de nada, se o país não produzir riqueza suficiente para suportar a despesa governamental. I dinheiro não cai do céu!

Para voltarmos a convergir com o resto da Europa, há que adoptar uma série de medidas urgentes, nomeadamente: investir mais fortemente na educação, tanto em termos quantitativos como qualititativos no sentido de promover a criação de empresas com maior capacidade de inovação e diferenciação de produtos, combater a corrupção; governar com maior rigor orçamental (ex: manter os salários moderados em contrapartida de reduções fiscais, evitar despesas desnecessárias); acelerar o funcionamento da justiça; atrair investimento directo estrangeiro de qualidade (através de uma mão-de-obra relativamente barata, mas qualificada; vantagens fiscais; e uma justiça eficiente); conceder mais susbsídios às PME's (em vez de nacionalizar os pântanos financeiros criados pelos amigos dos governantes); etc.

DL disse...

Duarte,

julgo que a intenção não era explicar bem, mas ironizar com a situação...