Jel, o cantor de intervenção da moda, está na SIC Notícias a dar uma entrevista deveras confrangedora. Desde os lugares comuns que nada querem dizer, até às citações parolas, há de tudo. A cereja em cima do bolo foi declarar que as eleições de Abril de 1975 foram mais democráticas que as eleições actuais. Pois claro, o PREC era muito fixe do que a democracia institucionalizada que hoje se vive. O facto destes artistas terem tanto tempo de antena, é que é um claro sinal de degradação e a prova que em muitos aspectos parece que ainda não saímos de 1975.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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17 comentários:
A verdade é que não evoluímos nada desde 1975!
F.G.
Jel é um personagem, não esquecer. E, de qualquer forma, penso que ele se referiu a dois aspectos, que, não parecendo, são ambos verdadeiros:
- as eleições, actualmente, estão acima de qualquer suspeita, sem dúvida - até ao momento em que 60.000 votos aparecem e desaparecem por artes mágicas. Para onde foram? Ninguém sabe, ninguém explica. Só se sabe que existiam, e depois já não existiam e mais não sei o quê. Sintoma de que as eleições são tão democráticas quanto se possa saber. Imagino se já não terá havido habilidades destas no passado, nomeadamente na estranha vitória socretina para este mandato.
- As eleições são cada vez menos participadas. Há quem considere o movimento abstencionista anti-democrático. Não é o meu caso, mas entendo perfeitamente quem o preconiza.
A verdade é que se vivia muito melhor no tempo de Vasco Gonçalves.
Foi a primeira vez que comi lagosta.
Agora com PSs e PSDs é só miséria e extorsão!
@ Saudades...
E ao menos a lagosta era sua?
Levy, a verdade é que ainda hoje levamos com mais uma lagosta na tromba...
Não foi com a lagosta mas com a casca da lagosta!
Pois! Foi saltitando de lagosta em lagosta que chegámos a este lindo estado!
O país a comer lagosta quando só tinha dinheiro para carapau do gato, tinha que acabar assim! E agora os alemães que paguem mais lagosta!! Triste país!
A única prova viva que ainda não saímos de 1971, e não de 1975, é que a família do grupo Mello era, nessa data, a mais rica de Portugal e hoje, 40 ANOS DEPOIS, em 2011, é a 3ª mais rica. Essa realidade não lhe interessa ver, caro Sr Levy, de visão sectária?
@ Hamurabi
E dai? Essa família tem negócios e empresas, cria riqueza e deve pagar impostos. O mesmo não se pode dizer da legião de subsidio-dependentes que vive à conta dos impostos dos portugueses.
Já se percebeu há muito tempo que a preocupação de pessoas como o senhor, não é acabar com os pobres, mas sim acabar com os ricos.
@ Gaby
É sempre assim. Quem trabalha, produz e poupa é que é sempre o mau da fita se não quiser sustentar preguiçosos. Colam-lhes logo um rótulo e dizem que não são "solidários"...
E a mim parece-me que você tem uma predilecção saudosista pelos tempos idos, anteriores a 1975, e não dos adiante. Já se percebeu isso há muito tempo de pessoas como o Senhor.
Eu??? Nem sequer era nascido...
"não é acabar com os pobres, mas sim acabar com os ricos."
tssss, então? A usar os lugares-comuns de todos os blogues de direita?
Um professor é sempre criativo!
Caro fiat, quem usou um lugar comum foi você, porque conseguiu resistir a mandar mais um palpite sobre como devem ou não ser os professores.
Meu caro, e qual acha que é a minha profissão?
tssss, tiro na água.
Caro Fiat
eu não me ponho a dar palpites sobre se os meus colegas são criativos ou não, nem se o devem ser ou não. É assunto onde não me meto, já basta o que basta.
Meu caro, acho que o palpite se justificava, aqueles lugares-comuns são cá de uma pobreza...
Quem lhe disse que querer acabar com os pobres é querer acabar com os ricos? Tem a certeza?
Quem lhe disse que quem critica a política de Israel é anti-semita? Tem a certeza?
Conclusões que a direita tira porque tem preguiça de pensar.
"Conclusões que a direita tira porque tem preguiça de pensar."
A esquerda pensa, a direita não. Mas depois a pobreza de argumentação e os lugares comuns ficam para mim.
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