segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Operação Pilar de Defesa - dia 6

- Até ao início da tarde dois rockets disparados de Gaza atingiram a cidade de Ashkelon. Um atingiu uma casa e o outro uma escola que ficou neste estado:
Felizmente não houve vítimas porque o dia de aulas havia sido cancelado;
- O IDF eliminou quatro terroristas da Jiahd Islâmica que estavam escondidos num edifício que alojava jornalistas e ase de uma estação de televisão. Os operativos são diretamente responsáveis pelo lançamento de vários rockets contra civis israelitas;
- O total de vítimas mortais até ao momento é de 100 na Faixa de Gaza e de 3 em Israel;
- Há momentos um oficial superior egípcio relatou ao jornal Haaretz que se estava muito próximo de um acordo de cessar-fogo;
- Durante o dia de hoje 135 rockets foram disparados da Faixa de Gaza, dos quais 67 caíram em solo israelita e 42 foram intercetados pelo sistema anti-míssil Iron Dome. Houve 3 feridos;
- De entre os vários alvos atingidos hoje pelo IDF, destacam-se bases de lançamento de rockets, um centro de treino para terroristas, um veículo usado para o transporte de rockets, instalações de armazenamento de munições, esquadras da polícia do Hamas, vários esquadrões terroristas responsáveis pelo disparo de rockets contra Israel e cerca de 50 túneis de contrabando.
(ATUALIZADO)

1 comentário:

João Monteiro disse...

Os “intelectuais” de esquerda e acérrimos defensores dos “direitos humanos” (onde estavam eles quando o Hamas se fartou de bombardear as cidades e vilas do sul de Israel nas últimas semanas e meses?!) vão já fartar-se de gritar contra a desproporcionalidade inadmissível dos ataques israelitas contra Gaza (só 3 mortos do lado de Israel contra já 100 do lado de Gaza – e todos civis, vão garantir!) Aliás, já ouvimos Miguel Sousa Tavares, nos seus comentários de hoje no Jornal das 8 da SIC, referir que os danos causados pelos F16 israelitas são incomensuravelmente maiores que os rockets disparados de Gaza. Que cinismo é impressionante! Devem achar que a vida humana é uma espécie de jogo do “ora agora matas tu, ora agora mato eu” e assim se cumpria a tão bendita proporcionalidade! Esquecem-se que o Hamas procura por todos os meios ao seu alcance e de forma persistente e constante, destruir os cidadãos israelitas e que Israel tem o dever moral de atacar o Hamas para o impedir de que tal aconteça, direito esse que qualquer outro estado exerceria sem a menor hesitação! Era bom que estes “especialistas” dos direitos humanos e da proporcionalidade vivessem e tivesses as suas famílias uns dias sob o efeito da ameaça constante de rockets disparados indiscriminadamente sobre alvos civis, antes de “dissertarem” sobre o assunto. Ao atacar indiscriminadamente alvos civis, o Hamas atenta contra o direito à vida, a violação mais grave consignada no Direito Internacional: trata-se de crime contra a humanidade de acordo com a definição da Carta do Tribunal de Nuremberga de 1945-46 que julgou os criminosos nazis e do Estatuto do Tribunal Penal Internacional, para além dos relatórios de organizações como a Amnistia Internacional. Os principais instrumentos de defesa dos direitos humanos consideram esse tipo de atos como genocídio, ou “a prática de atos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal.” Enquadram-se também no crime de limpeza étnica, qual seja, a procura sistemática da remoção de um grupo de pessoas identificadas pela etnicidade de uma determinada área, através do assassinato ou da migração forçada (que leiam a Carta do Hamas). Os Israelitas são, assim, vítimas de crimes contra a Humanidade, tentativa de genocídio e de limpeza étnica, relativamente aos quais os tratados internacionais, dos quais Israel é signatário, exigem que os governos protejam os seus cidadãos, estando o direito de auto-defesa consignado no Artº. 51 da Carta das Nações Unidas. Mas quando é Israel a exercer esse direito e dever de proteção da vida dos seus cidadãos, tem a Comunidade Internacional a levantar-se em coro para o condenar e a ONU, como sempre, a nada fazer. Por outro lado, o Hamas escuda-se no meio das populações civis, atacando de zonas populacionais, escolas, hospitais e mesquitas mas continua a não se ver da parte da ONU qualquer tipo de ação contra estas práticas hediondas. Mas não foi contra este estado de coisas que os signatários da Carta das Nações Unidas tomaram posição quando declararam, como se lê no Preâmbulo, “We the Peoples of the United Nations determined…”? Não, quando o visado é Israel! Vemos, pela história, a repetição desta realidade desde 1948!