quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Grandes títulos do Público

Ataques de Israel matam cinco pessoas em Gaza e ameaçam trégua.  Diz um título do Jornal Público,  conseguindo misturar na mesma frase as palavras ataque, Israel, mata, Gaza e ameaça. Mas não se fica por ai, logo de seguida refere que: Os ataques aéreos israelitas mataram cinco pessoas em Gaza, ao mesmo tempo que foram lançados vários rockets para Israel por rebeldes palestinianos, ferindo um bebé. Repare-se na lógica: são os ataques de Israel que ameaçam a trégua e não os mísseis constantemente disparados a partir de Gaza; e os ataques israelitas ocorrem ao mesmo tempo que a chuva de mísseis Grad, sendo irrelevante referir quem despoletou o conflito e quem apenas se defendeu. O ataque terrorista de Eilat, por exemplo, deve ter ocorrido ao mesmo tempo que um ataque israelita qualquer, o qual por sua vez terá provocado inúmeros mortos e ameaçado uma trégua existente. E assim sucessivamente.
Melhor título que o do Público só mesmo o do portal do Bloco de Esquerda: Egipto quer "fim imediato" dos ataques israelitas. Cá estão mais uma vez as palavras Israel e ataque. Nunca falha.

4 comentários:

Anónimo disse...

mas q grande post,é isso mesmo,so olham para israel,mas qd sao os palestinos q matam civis incluindo bebes,n se passa nada,o terror continua.

João Monteiro disse...

É a reacção ao estilo pavloviano destes orgãos de informação que de informação não têm nada: tratando-se de Israel, imediatamente "salivam" o ódio que sentem pelo Estado Judeu. O Hamas pode cometer crimes contra a Humanidade, tentativas de genocídio, de limpeza étnica, contra os quais o Direito Internacional e os tratados entre os países estabelecem mecanismos de combate, sem que haja qualquer reacção desses "iluminados e progressistas". Mas quando Israel procura impedir essas acções do Hamas e defender a sua população, imediatamente tem contra si toda a Comunidade Internacional. Este é um direito que assiste a Israel mas, pior que na máxima orweliana em que "uns são mais iguais que outros", aqui todos são mais iguais que Israel. Enfim, o mundo podre em que vivemos no seu melhor...

Anónimo disse...

A duplicidade de critérios, o facciosismo ideológico e a propaganda travestida de "informação", misturadas com a ignorância sobre os assuntos que se noticiam, dão este resultado. O que me espanta é que existam empresários que continuem e financiar este tipo de gente. Se calhar Lenine é que tinha razão quando dizia que os capitalistas eram capazes de vender a corda para serem enforcados. Infelizmente esta gente exerce um controlo sobre os media, de tal modo que as opiniões contrárias estão reduzidas à Internet. Na prática existe uma censura por omissão, todas as opiniões politicamente incorrectas, são silenciadas ou na melhor das hipóteses deturpadas.
F.G.

il disse...

Será que os gazetilhinistas portugueses são sobrinhos de Torquemada? Isso explicaria a coisa. Torquemada era castelhano, o que é mais próximo de nós que Braunau, de um certo Adolfo...