O perito-mor em assuntos da Faixa de Gaza estava a demorar a emitir uma sentença sobre o atual conflito entre Israel e o Hamas. Tardou, mas não falhou. As ideias defendidas pela extrema-esquerda palestinianista estão lá todas: os terroristas do Hamas são tratados por dirigentes do Hamas; o vizinho Israelita é o eterno agressor e os grupos islamistas palestinianos são os defensores; das resoluções da ONU só é referida a parte mais conveniente, nada de referências a um tratado de paz como condição para a desocupação; Gaza é um gueto e não faz fronteira com o Egito, só com Israel; os mísseis do Hamas são absolutamente artesanais e portanto inofensivos, tanto que só provocaram 3 mortos em Israel; há muitos mortos em Gaza porque Israel é agressor e não porque o Hamas usa escudos humanos; as operações militares israelitas nunca são resposta a coisa nenhuma, mas sim um ato desproporcional e propositado por causa das eleições em Israel; são referidos ataques israelitas à Síria, mas nem uma linha sobre os ataques sírios a Israel. E para ilustrar este amontoado de enormidades um retrato com umas crianças assassinadas sabe-se lá por quem.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Comentário que coloquei no Arrastão:
Perguntas incómodas ao Daniel Oliveira:
- Como é que Gaza pode ser um "gueto", se faz fronteira com o Egipto?
- Qual a razão de Gaza depender da electricidade de Israel? Não poderá a mesma ser fornecida, sei lá, pelos egípcios?
- Qual a razão pela qual o Daniel nunca refere a absoluta indisponibilidade do Hamas de negociar uma paz duradoura com Israel ou mesmo reconhecer o seu direito a existir?
- Qual a razão de chamar "rockets artesanais" a equipamento militar fabricado no Irão?
- Ao contabilizar as baixas israelitas, porque não aceita que tal número deriva da existência de um avançado sistema anti-míssil? E já agora, porque não questiona a necessidade de os israelitas terem de usar tal sistema?
- Qual a razão de chamar dirigente a um conhecido líder de uma organização terrorista?
- Qual a razão de o Daniel nunca referir que os palestinianos se recusam a aceitar as resoluções da ONU? Ou será que desconhece tal facto? Em Gaza não viu isso ou foi só turismo com guia do Hamas, para ver o que apenas interessa ao Hamas?
- E já que se fala no Hamas, qual a razão de o Daniel se "esquecer" de referir que a organização terrorista defende o desaparecimento de Israel e dos seus habitantes? Não convém, para não denegrir a imagem desses "combatentes da liberdade"?
Enfim, perguntas incómodas que já sei que não vão ter resposta. E já muita sorte tem o comentário em ser publicado.
Beocios ...
os terroristas do Hamas são tratados por dirigentes do Hamas
Uma coisa não contraria a outra. Uma pessoa pode ser terrorista sem ser dirigente, pode ser dirigente sem ser terrorista, pode ser ambas as coisas ao mesmo tempo, ou pode não ser nenhuma delas.
Enviar um comentário