Palestiniano morto por disparos israelitas na fronteira com Gaza é um belo titulo, mas ao contrário do que diz o jornal que o publica, este não foi o primeiro incidente após o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O primeiro incidente ocorreu 57 minutos após o cessar-fogo e consistiu no disparo de 12 rockets a partir da Faixa de Gaza contra Israel.
Aquando do início das hostilidades que deram origem à Operação Pilar de Defesa, alguma imprensa - entre a qual se encontra o Público - só deu as primeiras notícias sobre o assunto quando Israel ripostou. Na altura as parangonas eram Israel ataca Gaza. O mesmo se passa agora com o primeiro incidente após o cessar-fogo: os grupos radicais palestinianos provocaram-no, mas é Israel que surge nos cabeçalhos como sendo o responsável.
4 comentários:
O Al Público é mesmo assim. E as rádios e TVs idem aspas. É um beijar de rabos aos terroristas que mete nojo. A Esquerda tem esse fraquinho por terroristas e ditadores, que se lhe há-de fazer? Daqui a uns anos é certo e sabido que as t-shirts com o Bin Laden rivalizarão com as do Che Guevara - outro grande pacifista...
RB
“A Esquerda tem esse fraquinho por terroristas e ditadores, que se lhe há-de fazer?”
É difícil. Para alem de não lhes comprar o pasquim.
A propaganda mascarada de jornalismo, é o elemento responsável pela desinformação, sobre o que se passa em Israel. Mentira e difamação dos adversários políticos é a matriz a que a esquerda bem pensante se habituou.
A eles se deve, que uma larga camada de publico no ocidente, acredite que apesar dos métodos censuráveis, o Hamas luta por uma causa legitima.
Aos olhos de muita gente menos informada, trata-se de uma espécie de guerra de libertação colonial, em que os árabes da palestina, estão a pagar pelos erros do holocausto.
Por isso o uso e abuso do vocabulário da resistência, em vez de organização terrorista. Como está à vista de toda a gente e o Hamas não o esconde. Trágico, é que os palestinos são também vitimas do terror do Hamas, como se viu mais uma vez nos últimos dias. São carrascos selvagens.
http://ab-logando.blogspot.pt/2012/11/david-e-opiniao-publica-alberto.html
Tem toda a razão, Go-dot. Depois de muitos anos a comprar o Público, tomei a decisão de deixar de comprar. Noutro dia publicaram uma coluninha escondida do Embaixador de Israel em Lisboa, a bem do pluralismo, mas pouca coisa é, em comparação com a linha editorial filo-muçulmana e branqueadora do terrorismo.
Aqui há tempos «despediram» a Esther Mucknik, não sei porquê, pois era uma excelente colaboradora.
Só lamento deixar de ler o Miguel Esteves Cardoso, mas arranja-se maneira de. :-)
Abraço e votos de paz e harmonia para todos, incluindo os Abu Nidais que aqui vêm expelir o seu veneno. Deus lhes perdoará, pois não sabem o que dizem nem o que fazem.
RB
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