A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admite manter a versão simplificada do modelo de avaliação de desempenho docente por mais um ciclo avaliativo. A outra é voltar ao modelo original, regulamentado em 2008, “com as alterações eventualmente consideradas necessárias, designadamente a respeitante à duração dos ciclos de avaliação.
MLR anda desnorteada dentro da teia burocrática que teceu. Com o ano lectivo a terminar, e com eleições em Setembro, a ministra está convencida que ainda decide alguma coisa e que determina que modelo de avaliação é que o próximo governo vai adoptar. Ainda não percebeu que chegou ao fim da linha e que nada do que fizer ou disser será tido em conta. Como é que é possível depois de tudo o que aconteceu, esta senhora ainda se atrever a sugerir voltar ao modelo regulamentado em 2008? Ainda para mais quando até já o 1º ministro percebeu que é uma coisa sem pés nem cabeça.
A pergunta tem uma possível resposta: os membros do governo e respectivos dependentes, vivem no mundo burocrático de despachos e pareceres e de contra-despachos e contra-pareceres, o qual se prolonga indefinidamente para além do seu fim político. É esse o caso de MLR: continua a pensar que ainda governa.
A pergunta tem uma possível resposta: os membros do governo e respectivos dependentes, vivem no mundo burocrático de despachos e pareceres e de contra-despachos e contra-pareceres, o qual se prolonga indefinidamente para além do seu fim político. É esse o caso de MLR: continua a pensar que ainda governa.
7 comentários:
Acabo de conhecer o seu blog e, não sendo protesto nem condolência, deixo uma palvra de alento: parabéns!
A ministra... bom só faz-de-conta... mas ainda mexe. Nas suas maquinações a partir da 5 de outubro. Dos exames que ela sabe que darão lugar a bons resultados... hummmm estranho! Ainda vamos dar razão a um aluno: de que em ano de eleições os exames têm de ser fáceis! Veremos. Até às declarações sobre a avaliação: a substância deturpada dos relatórios (da CCAP (que já são muito estranhos nesta fase...), até à sugestão de que "está a trabalhar com os sindicatos para dar cumprimento ao processo de avaliação"... a Sra. não está bem. Já nem tem tempo, nem sageza para sair em silêncio. Mas tem que sair! Que não nos esqueçamos disso.
Saudações,
Luís Vilela.
Concordo plenamente com as afirmações que faz no seu comentário...Se fossem os médicos a coisa tocava de outra maneira! Veja-se como o ministro da saúde foi prontamente substituído e na educação se manteve MLR...E ela ainda se atreve a dar palpites!!Os pais??? Onde andam eles???Pelo menos, os mais conscientes...
@ Luís Vilela
Obrigado pelo seu comentário.
A senhora nunca esteve bem, felizmente que já falta pouco para deixarmos de a ver.
@ Mil ideias
Essa é que é a pergunta que vale um milhão de euros: onde andam os pais?
Os políticos apreciam secretamente a ditadura (exercem-na), e os mais pequenos agacham-se para lhes prestarem vassalagem. Está resumido o governo a dois, Sócratres e Dona Lurdes.
O dia-a-dia, na escola, tornou-se burocrático e o receio impera. Kafka diria: chegámos ao que eu antes tinha pensado.
Na realidade não será este tb o fim da democracia? Aqueles que a finalizam, do alto dos seus cargo deviam ir se embora. Talvez, quiça, em Setembro.
Outros continuarão, nas escolas, a olhar para a violência estudantil (incentivada pela imagem do jovem perfeito, feita na cinco/10, que grita berra e dá pontapés convencido que o direito lhe assiste), as grandes torres de papel e a falta de funcionários que as escrutinarem.
De tudo isto, tiro a conclusão: o país está na mão de parolos. A grande obra é oca. E eles sairão impunes, como é da tradição.
Os canudos fáceis não abrem as portas do céu, mas só a da sede do Largo do Rato, talvez, e só para os mais atrevidos. Alguém sabe isto melhor que ninguém e quer que o país inteiro o siga (uma imitação rasca). Pode um desejo imenso? Será?
Sr Anónimo, é o fim da democracia! E uma coisa me dá um enorme prazer: saber que foi um governo PS que acabou com uma das bandeiras do 25 de Abril, a gestão democrática das escolas!! Essa ninguém lhes tira!!! Dá-me cá uma vontade de rir que não podem imaginar!!!!
Este governo faz lembrar uma gravura do Esher.
Começamos por pegar na ministra da educação e pensamos: «é a pior ministra de sempre!».
Mas depois reparamos no ministro da justiça e pensamos: «é pá! Mas este gajo ainda é uma nódoa maior!»
Depois olhamos para o da economia: «é tão burro, tão burro, tão burro, que nem feito assim de propósito saía mais burro!»
…
Continuamos por aí fora até chegar ao último ministro do governo - o da agricultura p.e. - e concluímos parafraseando o Eça de Queirós: «Arre que besta!!!!....».
E voltamos à ministra da educação, e pensamos: «Mas esta criatura ainda é pior que o ministro da agricultura!?!?!!!!....».
Este governo é tão mauzito, tão rasquita, tão … (sem palavras) … que consegue violar a segunda lei da termodinâmica, revelando-se uma máquina de produção de estupidez de 2.ª espécie!!!
E a pairar sobre tudo isto temos o artista, perdão!, O Artista José Sócrates. Um homem que consegue (e)levar a arte da mentira, da vigarice rasca, a um nível nunca antes dele, sequer, imaginável!
Num país normal estaria certamente a ser tratado num hospital psiquiátrico. Como isto não é um país normal, é o Primeiro-Ministro…
CTA
@ anónimo (23.27)
Kafka não teria imaginado isto.
Eles acabarão por cair. Caem todos. Coitados dos que ficam na escola depois destes 4 anos de horror.
@ CTA
É como diz, por muitas voltas que se dê, volta-se sempre à mesma conclusão: somos governados por gente muito rasteira. O que não deixa lá muito bem visto o povo que os escolheu e que muitos ainda os apoiam.
@ MariaGaby
Se fosse o PSD a fazer isso, o que é que o PS já não tinha dito a esta hora....
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