A ministra da Educação admite que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para garantir a diferenciação entre professores, podem afinal deixar de existir a prazo.
De há uns dias para cá tem soprado vento e marketing da 5 de Outubro. Primeiro o encurtamento do número de anos necessários para o acesso ao topo da carreira, agora o fim das quotas. Depois de 4 anos a destruir a carreira docente, e a achincalhar os professores, foi preciso o PS perder umas eleições, para a ministra da educação dar uma volta de 180 graus e declarar como transitórias as medidas que ela jurava a pés juntos serem eternas, acertadas e fundamentais.
Não é necessário dizer que os professores não se vão deixar enganar por esta conversa do "transitório". A três meses das eleições tudo o é, principalmente promessas destas, que em Outubro valem o mesmo que a ministra, ou seja, zero.
Não é necessário dizer que os professores não se vão deixar enganar por esta conversa do "transitório". A três meses das eleições tudo o é, principalmente promessas destas, que em Outubro valem o mesmo que a ministra, ou seja, zero.
3 comentários:
De pirueta em pirueta até à "barraca" final...
A justificação do ME para o fim das quotas é o paradigma exacto do que é aquele trio maravilha!Uma pérola do mais fino e puro eduquês! Leiam, são poucas linhas, mas são de notável recorte literário: "A quotas pretendem contribuir para abalizar a atribuição das classificações de mérito, numa primeira fase em que o processo está em fase de implementação e ainda não existe uma cultura de avaliação consolidada que permita uma correcta diferenciação das classificações" Podem ler do fim para o princípio, o significado é o mesmo!
Gaby
Nem se percebia o motivo de aplicarem um critérios aos professores e outro aos alunos.
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