No seu discurso de hoje no Cairo, o presidente americano referiu a ligação inquebrável entre EUA e Israel como sublinhou que o seu direito a existir está “enraizado numa perseguição que não pode ser negada” como afirmou também que é inegável “o sofrimento dos palestinianos, as humilhações diárias que vêm com a ocupação”. Obama repetiu que a única solução aceitável são dois estados. Aos palestinianos recordou, nomeando o Hamas, a responsabilidade de reconhecer acordos passados e a existência de Israel; aos israelitas afirmou que a continuação da expansão dos colonatos não é aceitável para os EUA.
Em Israel já há reacções a este discurso. O governo apoiou-o, compartilhando as suas esperanças na paz, mas sublinhou que a segurança de Israel é primordial, não fazendo referência aos colonatos e à solução de 2 estados. Quer Netanyahu, quer Ehud Barak, declararam vontade em prosseguir com o processo de paz.
Na oposição, o deputado Ze'ev Boim do Kadima, referiu a coincidência de posições entre Obama e o seu partido, salientando que a solução de dois estados é a única que pode garantir o futuro de Israel como estado judaico. Já o deputado Yohanan Plesner, salientou que Israel poderia beneficiar da imagem dos Estados Unidos no mundo árabe, e que isso poderia fortalecer uma coligação para lutar contra Irão. Ambos criticaram a posição do governo em relação ao processo de paz.
Pela extrema direita do partido "A casa judaica", o seu líder Daniel Hershkowitz, salientou que Obama não referiu que os palestinianos têm de renunciar ao terror.
Na extrema esquerda do Meretz, o líder Haim Oron, congratulou-se com o discurso, que referiu estar cheio de inspiração, optimismo e visão. "O discurso é uma façanha de iluminação", disse ele.
Do lado do colonos, um porta voz disse que o discurso era simpático e ingénuo, e que estava fora da realidade.
O presidente Shimon Peres, classificou o discurso de Obama como uma oportunidade histórica e que pode criar uma dinâmica para a resolução dos conflitos no médio oriente.
Posições para todos os gostos.
Na oposição, o deputado Ze'ev Boim do Kadima, referiu a coincidência de posições entre Obama e o seu partido, salientando que a solução de dois estados é a única que pode garantir o futuro de Israel como estado judaico. Já o deputado Yohanan Plesner, salientou que Israel poderia beneficiar da imagem dos Estados Unidos no mundo árabe, e que isso poderia fortalecer uma coligação para lutar contra Irão. Ambos criticaram a posição do governo em relação ao processo de paz.
Pela extrema direita do partido "A casa judaica", o seu líder Daniel Hershkowitz, salientou que Obama não referiu que os palestinianos têm de renunciar ao terror.
Na extrema esquerda do Meretz, o líder Haim Oron, congratulou-se com o discurso, que referiu estar cheio de inspiração, optimismo e visão. "O discurso é uma façanha de iluminação", disse ele.
Do lado do colonos, um porta voz disse que o discurso era simpático e ingénuo, e que estava fora da realidade.
O presidente Shimon Peres, classificou o discurso de Obama como uma oportunidade histórica e que pode criar uma dinâmica para a resolução dos conflitos no médio oriente.
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