Apesar de prevista no memorando de entendimento com a troika a reforma curricular foi adiada por um ano. A ser implementada já, Portugal assistiria a uma abertura do ano lectivo parecida com a de 2004, quando o concurso de professores foi um desastre e milhares de docentes não foram colocados a tempo nas escolas. No caso da reforma curricular não seria tanto por falta de professores, mas devido à desorganização resultante das mudanças das cargas horárias e o consequente impacto nos horários de professores e alunos.
Quem fica a ganhar são os milhares de professores contratados que desta forma vêem o seu despedimento adiado por mais um ano.
Quem fica a ganhar são os milhares de professores contratados que desta forma vêem o seu despedimento adiado por mais um ano.
O ministro da Educação revelou prudência, mas é necessário que se diga que a reforma curricular é absolutamente necessária e que não se compreenderão mais adiamentos para além de 2012/2013.
2 comentários:
Certíssimo, David!
Correcto. E acrescento uma hipótese aos «despedimentos de contratados em massa»: a maior parte voltará a ser contratada!
Obviamente com horários parciais (pagos propocionalmente à sua parcialidade).
E chegará um dia em que nas escolas seremos só contratados pagos à peça... e uns vão referir-se à «geração professor-titular» como a «Era de Ouro», outros como «A Era de todos os males» origem e causa da decadência da profissão
Enviar um comentário