O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu propôs a criação de um Estado palestiniano desmilitarizado, e impôs como condição do início de negociações de paz que Israel seja reconhecido como "o Estado dos judeus." Trata-se de uma proposta histórica, pois pela primeira vez um primeiro ministro israelita aceita a criação de um estado palestiniano.
Esta ideia, ao contrário do que muitos pensam, é amplamente aceite pela maioria dos israelitas e pela maior parte dos partidos políticos. A criação de um estado palestiniano, foi defendida abertamente na campanha eleitoral por Tzipi Livni do Kadima, e por Ehud Barak, do Partido Trabalhista, e ainda pela extrema-esquerda do Partido Meretz. Posteriormente, também um dos líderes da direita laica, Avigdor Lieberman se mostrou favorável à criação desse estado. Para além de todos eles, o Presidente Shimon Peres, tem sido um incansável defensor dessa solução.
As maiores resistências à ideia, vinham precisamente do Likud, o partido do primeiro ministro e da extrema direita religiosa. Por isso, a actual proposta não deixa de ser uma ironia, pois é quem se opunha à solução, que acaba por a apresentar.
Da proposta em si, alguns aspectos já são conhecidos: a segurança de Israel deve ser prioritária; Israel tem de ser conhecido como estado judaico; o estado palestiniano deve ser desmilitarizado; Israel não negoceia com o Hamas; novos colonatos não serão construídos; e a questão dos palestinianos a viver fora de Israel, deve ser tratada fora de Israel.
Aguardam-se as reacções das diferentes tendências palestinianas, a começar pelo Hamas.
Esta ideia, ao contrário do que muitos pensam, é amplamente aceite pela maioria dos israelitas e pela maior parte dos partidos políticos. A criação de um estado palestiniano, foi defendida abertamente na campanha eleitoral por Tzipi Livni do Kadima, e por Ehud Barak, do Partido Trabalhista, e ainda pela extrema-esquerda do Partido Meretz. Posteriormente, também um dos líderes da direita laica, Avigdor Lieberman se mostrou favorável à criação desse estado. Para além de todos eles, o Presidente Shimon Peres, tem sido um incansável defensor dessa solução.
As maiores resistências à ideia, vinham precisamente do Likud, o partido do primeiro ministro e da extrema direita religiosa. Por isso, a actual proposta não deixa de ser uma ironia, pois é quem se opunha à solução, que acaba por a apresentar.
Da proposta em si, alguns aspectos já são conhecidos: a segurança de Israel deve ser prioritária; Israel tem de ser conhecido como estado judaico; o estado palestiniano deve ser desmilitarizado; Israel não negoceia com o Hamas; novos colonatos não serão construídos; e a questão dos palestinianos a viver fora de Israel, deve ser tratada fora de Israel.
Aguardam-se as reacções das diferentes tendências palestinianas, a começar pelo Hamas.
2 comentários:
Um Estado Palestiniano soberano desmilitarizado? Como é isso possível? Como é que eles se defendem das agressões israelitas?
@ Guilherme
É uma proposta. E é o início. Posteriormente esse estado terá de ser um estado como os outros.
Esse seu comentário, é daqueles que só serve para ter permanentemente o machado da guerra em acção. Não é construtivo, não leva a lado nenhum, e principalmente não ajuda os palestinianos.
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