nunca lê,,, mas depois diz que os fanáticos religiosos da sua pátria aprovariam o que escrevo; como é que adivinha? Só mais uma dica, ao cuidado dos agentes seleccionadores dos enviados culturais em missão a Portugal (como a senhora E.Mucznick e o senhor R.Zimmler entre outros), li no seu blogue (sim, eu leio) que "uma soldada fez... não sei quê.." mas o sr. Levy deve aprender o minimo da lingua nativa, pelo menos tem obrigação de... uma vez que se intitula professor
Esclareço-o sobre o motivo, porque "soldada" e não "soldado". Como não sou professor de português, e não tenho a pretensão de saber tudo, antes de escrever a posta fui ver aqui como se escrevia essa palavra:
http://www.ciberduvidas.com/resposta.php?id=13136
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=14394
Tire as conclusões que quiser. Se considerar as explicações como erradas, demonstre-me por favor, que eu corrijo a posta. Não tenho nenhum problema em emendar erros.
O resto não comento, porque são provocações e insinuações de índole pessoal, e eu tenho mais que fazer.
Fiquei admirada com o facto de encontrar "soldada" num 'site' de um professor. O primeiro pensamento que tive foi: mesmo não sendo professor de português, como afirma, acho que uma certa correcção não faz mal a ninguém (porque é mesmo essa ideia que tenho, lá porque um professor não tem que ensinar a conjugar os verbos e a colocar vírgulas, não quer dizer que possa/deva escrever e/ou dizer o que lhe vem à cabeça). Mas como vi que apresentava os "links" resolvi espreitar e esclarecer-me. Afinal a explicação é daquelas que não me satisfazem, não pelo facto de ser contrária à minha ideia, mas simplesmente por não me parecer que tenha "substância". O facto de ser "perfeitamente lógico designarmos por soldada uma mulher que seja remunerada pelo seu serviço militar" não quer dizer que esteja 'perfeitamente correcto'. Não digo que a palavra não se imponha, porque o que acontece na língua é isso mesmo: imposição/generalizção, nem que seja no sentido inverso como aconteceu, por exemplo, com a palavra "despoletar". Mas até lá, "soldada" será só uma palavra em desuso para definir o pagamento pelo trabalho dos empregados e dos soldados, sejam eles homens ou mulheres. Saudações Luísa
Agradeço os seus reparos, e lamento que tenha ficado admirada. Julgo que cada professor pode escrever ou dizer o que bem entende. Tal como qualquer outra pessoa. Além disso, o que é escrito neste site, não vincula nem classifica a classe docente. Só a mim me diz respeito. Dispenso por isso quer o moralismo quer o policiamento ortográfico.
De qualquer das formas, da próxima vez que escrever sobre a tropa no feminino, vou utilizar outra palavra que não cause tanta polémica.
Um professor pode escrever o que quiser, sem qualqeur dúvida. Pode escrever palavras que não existem, usar estrangeirismos, neologismos ou anacronismos, dar os erros ortográficos que quiser... se os fizer conscientemente acho que deve usar aspas ou itálicos, se não tem consciência deles... aí estamos mal. Não é uma é uma questão de policiamento, muito menos de moralismo (pois eu nunca vi aplicarem a Moral à Lexicologia), mas sim uma questão de brio. Se acha que ser professor não tem nada a ver com o 'blog', porque colocou essa informação no perfil do 'blog'?!? Para si pode não ter nada a ver a palavara "soldada", o 'blog' e o facto de ser professor. Mas para quem passa pode ter a ver, depende dos olhos de quem vê. Se não compreende isso, não deveria ter um 'blog'. E digo isto porque, do modo que me respondeu, senti uma certa irritação da sua parte e eu simplesmente fiz um comentário, dei uma opinião, não quis criar querelas com ninguém, muito menos consigo, que é pessoa que nunca vi na minha vida. Luísa
é precisamente por nunca me ter visto na vida que julgo que não tem condições para avaliar ou classificar o meu brio. Ainda para mais por causa da forma como escrevi duas palavras. Ambas usadas para as situações em causa. A certa irritação é apenas uma resposta à forma levemente acintosa, e até um nadinha intrometida, como que se me dirigiu. E que voltou a acontecer novamente quando afirma que eu não deveria ter um blogue. Pode não ter sido intencional da sua parte, mas cada um tem a sua sensibilidade. E eu tenho a minha. Além disso, gosto pouco de ser julgado por causa de um detalhe ortográfico. Como calcula também não quero querelas com ninguém. Já me bastam os insultos que diariamente aqui aparecem na caixa de comentários.
Duas palavras? Só reparei numa. E reparei mais nela pelo facto de ter colocado os ‘links’ que colocou. Não vim para ofender, não vim para provocar como outros mal formados fazem por aqui (e por outros ‘blogs’) sob a capa do anonimato. E não fui intrometida como diz. Ou pelo menos não quis ser. Como estava perante um ‘blog’ que não está restrito só aos seus utilizadores, com acontece com alguns, pensei que poderia dar a minha opinião sem ter que pedir licença. Parece que estava enganada. Mas agora vou fazer jus às suas afirmações e vou ser intrometida e acintosa e, acrescentando mais umas coisas, petulante e mal educada : se quer escrever alguma coisa e não ser alvo de comentários que não estão em conformidade com a sua opinião, escreva um diário. Assim ninguém lê o que escreve e ninguém tem vontade de comentar, ninguém é mal educado consigo, ninguém dá opiniões contrárias às suas e o senhor não descarrega a sua raiva por uns em cima de quem não o ofendeu. Recomendo isto porque toda a gente sabe que um ‘blog’ é algo público, onde uns provocam, onde outros concordam, onde uns são umas bestas, onde outros dão a sua opinião sem ofender. E é, acima de tudo, um espaço que exige um “estômago forte” e não permite certas sensibilidades que tocam a má educação. É que eu considero muito má educação o facto de me equiparar aos mal formados que por aqui passam a deixar palavrões e provocações com a identificação de “Anônimo”. Eu simplesmente deixei uma opinião contrária à sua. E já que estou numa de ser petulante e mal e educada, faço mais umas quantas recomendações: consulte dicionários para entender diferenças entre Ortografia e Lexicologia. É que estas são mais duas palavras, para além da que gerou esta confusão, sobre as quais o senhor demonstra não ter qualquer noção. Mas recomendo publicações portuguesas, que as brasileiras estão adequadas a outra realidade e, já agora, veja melhor o ‘site’ que deu como suporte à sua opinião sobre a ‘soldada’, há lá outras coisas interessantes sobre a mesma palavra. Luísa
7 comentários:
nunca lê,,, mas depois diz que os fanáticos religiosos da sua pátria aprovariam o que escrevo; como é que adivinha?
Só mais uma dica, ao cuidado dos agentes seleccionadores dos enviados culturais em missão a Portugal (como a senhora E.Mucznick e o senhor R.Zimmler entre outros), li no seu blogue (sim, eu leio) que "uma soldada fez... não sei quê.." mas o sr. Levy deve aprender o minimo da lingua nativa, pelo menos tem obrigação de... uma vez que se intitula professor
@ xatoo
Esclareço-o sobre o motivo, porque "soldada" e não "soldado". Como não sou professor de português, e não tenho a pretensão de saber tudo, antes de escrever a posta fui ver aqui como se escrevia essa palavra:
http://www.ciberduvidas.com/resposta.php?id=13136
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=14394
Tire as conclusões que quiser. Se considerar as explicações como erradas, demonstre-me por favor, que eu corrijo a posta. Não tenho nenhum problema em emendar erros.
O resto não comento, porque são provocações e insinuações de índole pessoal, e eu tenho mais que fazer.
Passe bem.
Fiquei admirada com o facto de encontrar "soldada" num 'site' de um professor. O primeiro pensamento que tive foi: mesmo não sendo professor de português, como afirma, acho que uma certa correcção não faz mal a ninguém (porque é mesmo essa ideia que tenho, lá porque um professor não tem que ensinar a conjugar os verbos e a colocar vírgulas, não quer dizer que possa/deva escrever e/ou dizer o que lhe vem à cabeça).
Mas como vi que apresentava os "links" resolvi espreitar e esclarecer-me. Afinal a explicação é daquelas que não me satisfazem, não pelo facto de ser contrária à minha ideia, mas simplesmente por não me parecer que tenha "substância". O facto de ser "perfeitamente lógico designarmos por soldada uma mulher que seja remunerada pelo seu serviço militar" não quer dizer que esteja 'perfeitamente correcto'.
Não digo que a palavra não se imponha, porque o que acontece na língua é isso mesmo: imposição/generalizção, nem que seja no sentido inverso como aconteceu, por exemplo, com a palavra "despoletar". Mas até lá, "soldada" será só uma palavra em desuso para definir o pagamento pelo trabalho dos empregados e dos soldados, sejam eles homens ou mulheres.
Saudações
Luísa
@ Luísa
Agradeço os seus reparos, e lamento que tenha ficado admirada. Julgo que cada professor pode escrever ou dizer o que bem entende. Tal como qualquer outra pessoa.
Além disso, o que é escrito neste site, não vincula nem classifica a classe docente. Só a mim me diz respeito. Dispenso por isso quer o moralismo quer o policiamento ortográfico.
De qualquer das formas, da próxima vez que escrever sobre a tropa no feminino, vou utilizar outra palavra que não cause tanta polémica.
Um professor pode escrever o que quiser, sem qualqeur dúvida. Pode escrever palavras que não existem, usar estrangeirismos, neologismos ou anacronismos, dar os erros ortográficos que quiser... se os fizer conscientemente acho que deve usar aspas ou itálicos, se não tem consciência deles... aí estamos mal. Não é uma é uma questão de policiamento, muito menos de moralismo (pois eu nunca vi aplicarem a Moral à Lexicologia), mas sim uma questão de brio.
Se acha que ser professor não tem nada a ver com o 'blog', porque colocou essa informação no perfil do 'blog'?!? Para si pode não ter nada a ver a palavara "soldada", o 'blog' e o facto de ser professor. Mas para quem passa pode ter a ver, depende dos olhos de quem vê. Se não compreende isso, não deveria ter um 'blog'. E digo isto porque, do modo que me respondeu, senti uma certa irritação da sua parte e eu simplesmente fiz um comentário, dei uma opinião, não quis criar querelas com ninguém, muito menos consigo, que é pessoa que nunca vi na minha vida.
Luísa
Cara Luísa,
é precisamente por nunca me ter visto na vida que julgo que não tem condições para avaliar ou classificar o meu brio. Ainda para mais por causa da forma como escrevi duas palavras. Ambas usadas para as situações em causa.
A certa irritação é apenas uma resposta à forma levemente acintosa, e até um nadinha intrometida, como que se me dirigiu. E que voltou a acontecer novamente quando afirma que eu não deveria ter um blogue. Pode não ter sido intencional da sua parte, mas cada um tem a sua sensibilidade. E eu tenho a minha. Além disso, gosto pouco de ser julgado por causa de um detalhe ortográfico.
Como calcula também não quero querelas com ninguém. Já me bastam os insultos que diariamente aqui aparecem na caixa de comentários.
Duas palavras? Só reparei numa. E reparei mais nela pelo facto de ter colocado os ‘links’ que colocou. Não vim para ofender, não vim para provocar como outros mal formados fazem por aqui (e por outros ‘blogs’) sob a capa do anonimato. E não fui intrometida como diz. Ou pelo menos não quis ser. Como estava perante um ‘blog’ que não está restrito só aos seus utilizadores, com acontece com alguns, pensei que poderia dar a minha opinião sem ter que pedir licença. Parece que estava enganada.
Mas agora vou fazer jus às suas afirmações e vou ser intrometida e acintosa e, acrescentando mais umas coisas, petulante e mal educada : se quer escrever alguma coisa e não ser alvo de comentários que não estão em conformidade com a sua opinião, escreva um diário. Assim ninguém lê o que escreve e ninguém tem vontade de comentar, ninguém é mal educado consigo, ninguém dá opiniões contrárias às suas e o senhor não descarrega a sua raiva por uns em cima de quem não o ofendeu.
Recomendo isto porque toda a gente sabe que um ‘blog’ é algo público, onde uns provocam, onde outros concordam, onde uns são umas bestas, onde outros dão a sua opinião sem ofender. E é, acima de tudo, um espaço que exige um “estômago forte” e não permite certas sensibilidades que tocam a má educação. É que eu considero muito má educação o facto de me equiparar aos mal formados que por aqui passam a deixar palavrões e provocações com a identificação de “Anônimo”. Eu simplesmente deixei uma opinião contrária à sua. E já que estou numa de ser petulante e mal e educada, faço mais umas quantas recomendações: consulte dicionários para entender diferenças entre Ortografia e Lexicologia. É que estas são mais duas palavras, para além da que gerou esta confusão, sobre as quais o senhor demonstra não ter qualquer noção. Mas recomendo publicações portuguesas, que as brasileiras estão adequadas a outra realidade e, já agora, veja melhor o ‘site’ que deu como suporte à sua opinião sobre a ‘soldada’, há lá outras coisas interessantes sobre a mesma palavra.
Luísa
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