quarta-feira, 17 de março de 2010

Terceira intifada?

Cada vez que Israel avança com propostas concretas em direcção a um acordo de paz,  os palestinianos levantam o espectro da intifada. É linear.
Vários meses passaram deste a presentação do plano de paz do governo israelita (na qual se incluía a  criação de um estado palestiniano independente) e o processo está num impasse. À proposta israelita, a resposta palestiniana foi a mesma de sempre: não. A AP só entraria em negociações, depois de Israel congelar as construções na Judeia e Samaria. Chantagem pura. Os palestinianos, derrotados de todas as guerras, conseguiram impor ao lado vencedor as condições para negociar. Israel cedeu, congelou as construções durante 10 meses, sem obter rigorosamente nada em troca. 
As consequências já eram de prever: uma vez atendidas as primeiras reivindicações, logo surgiram outros pretextos para a recusa de conversações. Exemplo é o simples acto de recuperar património histórico degradado, como a Gruta dos Patriarcas ou do Túmulo de Raquel, que está a ser usado pelos palestinianos para tentar despoletar uma terceira intifada. Para isso, contam com a habitual benevolência da comunicação social palestinianista, que mostra os confrontos em Jerusalém, mas não revela os ataques sistemáticos contra os locais de culto dos Judeus.
A História repete-se. O que aconteceu no passado com a OLP, acontece hoje com o Hamas e a AP. Estas organizações estão interessadas em tudo menos na paz, pelo simples facto que só sobrevivem em cima do estado deplorável em que vivem muitos palestinianos. Só o permanente clima de insatisfação e de paz-fria lhes convém. Para os ajudar, têm a ideologia idiota da extrema-esquerda europeia, que viu no conflito com Israel uma arma de arremesso contra o capitalismoimperialistanazifascistaamericano.

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