Muita gente já escreveu neste blogue acerca da violência nas escolas portuguesas. Começando pelo autor do blog, e passando por exemplo pela minha modesta pessoa. Certa vez, quando contei alguns episódios de violência, um então habitual comentador a soldo da Situação chamou-me mentiroso, disse que eu estava a inventar para manchar a bela obra de Lurdes Rodrigues & C.a. Chamou-me louco, disse que eu devia estar internado. Ah, que pena que tenho de estar eu certo e de o louco ser ele...
Já morreram alunos nas nossas escolas, este é mais um. Mais se seguirão, e não apenas alunos, tal é o despudor dos incompetentes que prosseguem no erro, por orgulho e interesses que só eles saberão quais são. Reina o medo. Quem denuncia a violência tem má nota em "relacionamento interpessoal", e, bem pior que isso, fica exposto a represálias profissionais, e a represálias físicas, da parte dos marginais. E NINGUÉM vem em socorro do professor que ousa intervir. Nem as vítimas, por medo de levar mais, nem os pais das vítimas, que, bem à Portuguesa, "não querem é problemas".
A minha tristeza é mais do que consigo explicar. A minha vergonha, a minha revolta, a minha desilusão, não tenho palavras para as exprimir.
Quem morreu? "Um rapazola, servente de pedreiro", como escreveu Cesário Verde num poema. Foi um rapazito pobre, do Interior, coisa pouca... Siga o descalabro!
Já morreram alunos nas nossas escolas, este é mais um. Mais se seguirão, e não apenas alunos, tal é o despudor dos incompetentes que prosseguem no erro, por orgulho e interesses que só eles saberão quais são. Reina o medo. Quem denuncia a violência tem má nota em "relacionamento interpessoal", e, bem pior que isso, fica exposto a represálias profissionais, e a represálias físicas, da parte dos marginais. E NINGUÉM vem em socorro do professor que ousa intervir. Nem as vítimas, por medo de levar mais, nem os pais das vítimas, que, bem à Portuguesa, "não querem é problemas".
A minha tristeza é mais do que consigo explicar. A minha vergonha, a minha revolta, a minha desilusão, não tenho palavras para as exprimir.
Quem morreu? "Um rapazola, servente de pedreiro", como escreveu Cesário Verde num poema. Foi um rapazito pobre, do Interior, coisa pouca... Siga o descalabro!
Por Jorge Arriaga, no ProfBlog
Sem comentários:
Enviar um comentário