Para contrariar a medida revolucionária de estatização global da economia, o regime cubano decidiu despedir milhares de funcionários públicos implementando ainda a medida ultra-neo-liberal que permite a formação de pequenas empresas. A medida só pode resultar de infiltrações da CIA e do desenfreado e sionista capitalismo especulativo.
Raul Castro fala em "flexibilização", vector do pesporrento ataque aos direitos adquiridos pelos laboriosos trabalhadores.
Os Cubanos que decidirem formar empresas poderão contratar funcionários que explorarão até à medula numa escravização sem limites e sem direitos. É o retorno ao tempo em que os Estados Unidos exploravam a ilha como um bordel.
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18 comentários:
Separe as águas, meu caro amigo. O regime cubano é ditatorial e anti-democrático, e não só por este facto não recolhe a minha simpatia.
Isso não quer dizer que a situação anterior, em que de facto os EUA exploravam a ilha como um bordel, como tão bem soube dizer, fosse em algo melhor.
Ou melhor, citar. As minhas desculpas.
@ Cirrus
A situação anterior foi em 1954. Julgo que ninguém defende o regime de Fulgêncio Batista...
Exactamente, excepto quem cita.
Perdão?
Não vê que é uma ironia. A história do bordel e da exploração americana é usada pelos comunistas até à exaustão para legitimarem o seu regime. Dizer que com estas medidas se vai voltar a esse tempo, é uma piada que caricatura o discurso comunista. Nada mais do que isso. Eu não apoio esse regime, e julgo que o RioD'oiro, que foi quem escreveu isto, também não.
Acho que está a tirar conclusões abusivas.
DL:
"Não vê que é uma ironia."
Se a esquerda contemporânea não tem qualquer sentido de humor, como poderá reconhecer a ironia?
Currus:
"Isso não quer dizer que a situação anterior, em que de facto os EUA exploravam a ilha como um bordel, como tão bem soube dizer, fosse em algo melhor."
Eu também sou regularmente acometido do dilema entre ter fome e vontade de comer.
Ironia???
:D
Sim, claro, e eu sou o Pai Natal...
"eu sou o Pai Natal..."
Bem me parecia.
Parecia-lhe? Oh, que pena, esperava passar despercebido perante tão atentos olhos, cheios de ironia... Era mesmo o meu objectivo de vida, mas agora que me topou, paciência. Talvez um dia consiga eu perceber o que o senhor é com tanta clareza como me descortinou. Ou talvez o que é, não sei bem.
O caro Cirrus é como um elefante cor-de-rosa: só passa despercebido no meio de uma manada.
Obrigado por me distinguir no meio da sua manada.
Caro Cirrus,
Eu escrevi "despercebido". Se para si "despercebido" está relacionado com "distinguir" então é excelente que se distinga.
Mas viu que era cor de rosa, não viu? Talvez diferente dos animais que compõem a sua manada, não? Deixe lá, não me preocupa muito ser diferente de si. Pelo contrário, fico lisonjeado. Qualquer reparo de animais, para mim, é um elogio. Para quem aceita a crítica tão bem como você, qualquer animal tem melhores fígados. Mesmo um elefante cor de rosa. Pelo menos sou grande e não um rato, como o senhor aparenta. Tenha uma boa vida. Lá por ser estúpido como é, não merece que lhe desejem mal.
"Mas viu que era cor de rosa, não viu?"
Eu escrevi:
"O caro Cirrus é como um elefante cor-de-rosa"
"É como". Não vi que fosse ou deixasse de ser. Foi pela via da analogia.
"Pelo contrário, fico lisonjeado."
Lisonjeia-se a si próprio?
"Pelo menos sou grande e não um rato, como o senhor aparenta."
... depois de ...
"Obrigado por me distinguir no meio da sua manada."
Então, há pouco eu fazia parte de uma manada ... de ratos?
Meu caro amigo, a conversa foi elucidativa. Compreendi a sua posição, que é a do insulto a quem não concorda consigo. Posição, aliás, muito comum em gente dos seus quadrantes extremistas.
Assim sendo, quando quiser (e sei que nunca há-de querer, não tem vontade própria suficiente para tal) discutir ideias, como fiz quando expus o meu comentário, sinta-se à vontade. Mas a verdade para si é que ideias não se discutem, não é verdade? principalmente aquelas que nos formataram no cérebro, claro. Eu compreendo, é comum nos extremistas.
Até lá, fique com o seu bom humor e pare de incomodar quem é diferente de si. Isso não constitui crime, por enquanto.
Passe bem, e obrigado pela previsibilidade deste tipo de pessoa, que confirmei mais uma vez.
Caro Cirrus?
Onde o insultei eu?
O Cirrus comentou sobre a separação de águas.
O DL esclareceu-o sobre ironia.
Eu, do meu dilema em relação à fome e vontade de comer que você, aparentemente, não percebeu (ou fez de conta que não), coisa claramente ligada à presente e anterior situação em Cuba (dando de barato, para não ter mais trabalho que teor equivalente).
O Cirrus Meteu o pai natal à mistura relacionando-o consigo próprio (não sobre Cuba) fugindo ao assunto e à discussão de ideias.
Eu respondi à coisa do pai natal.
O Cirrus chorou declarando pretender passar despercebido.
Eu respondi com a analogia do elefante.
O Cirrus disse que eu fazia parte de uma manada e baralhou o vocabulário (que, por aí, percebe-se facilmente, pode ter, em simultâneo, determinado significado e o seu contrário). Disse que eu era rato e era estúpido.
Eu fiz de conta que não dei pelos insultos e voltei a dar sol às suas contradições.
O Cirrus disse que o insultei, que não tenho vontade própria, que não quero discutir ideias, que tenho o cérebro formatado, que sou extremista, que o incomodo, etc, etc.
Cirrus. Quem vai à guerra dá e leva. Você é como aqueles gajos que jogam se apenas ganharem. É de mau perder. Aguente-se, lamba as feridas e quando voltar mantenha mais consistência.
Passe bem, meu caro.
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