sábado, 7 de agosto de 2010

O que dizem os outros - Mais um ataque do capitalismo sionista aos direitos dos trabalhadores

Para contrariar a medida revolucionária de estatização global da economia, o regime cubano decidiu despedir milhares de funcionários públicos implementando ainda a medida ultra-neo-liberal que permite a formação de pequenas empresas. A medida só pode resultar de infiltrações da CIA e do desenfreado e sionista capitalismo especulativo. 
Raul Castro fala em "flexibilização", vector do pesporrento ataque aos direitos adquiridos pelos laboriosos trabalhadores.
Os Cubanos que decidirem formar empresas poderão contratar funcionários que explorarão até à medula numa escravização sem limites e sem direitos. É o retorno ao tempo em que os Estados Unidos exploravam a ilha como um bordel.
Continue a ler no Fiel Inimigo.

18 comentários:

Cirrus disse...

Separe as águas, meu caro amigo. O regime cubano é ditatorial e anti-democrático, e não só por este facto não recolhe a minha simpatia.
Isso não quer dizer que a situação anterior, em que de facto os EUA exploravam a ilha como um bordel, como tão bem soube dizer, fosse em algo melhor.

Cirrus disse...

Ou melhor, citar. As minhas desculpas.

DL disse...

@ Cirrus

A situação anterior foi em 1954. Julgo que ninguém defende o regime de Fulgêncio Batista...

Cirrus disse...

Exactamente, excepto quem cita.

DL disse...

Perdão?

Não vê que é uma ironia. A história do bordel e da exploração americana é usada pelos comunistas até à exaustão para legitimarem o seu regime. Dizer que com estas medidas se vai voltar a esse tempo, é uma piada que caricatura o discurso comunista. Nada mais do que isso. Eu não apoio esse regime, e julgo que o RioD'oiro, que foi quem escreveu isto, também não.

Acho que está a tirar conclusões abusivas.

RioD'oiro disse...

DL:

"Não vê que é uma ironia."

Se a esquerda contemporânea não tem qualquer sentido de humor, como poderá reconhecer a ironia?

RioD'oiro disse...

Currus:

"Isso não quer dizer que a situação anterior, em que de facto os EUA exploravam a ilha como um bordel, como tão bem soube dizer, fosse em algo melhor."

Eu também sou regularmente acometido do dilema entre ter fome e vontade de comer.

Cirrus disse...

Ironia???

:D

Sim, claro, e eu sou o Pai Natal...

RioD'oiro disse...

"eu sou o Pai Natal..."

Bem me parecia.

Cirrus disse...

Parecia-lhe? Oh, que pena, esperava passar despercebido perante tão atentos olhos, cheios de ironia... Era mesmo o meu objectivo de vida, mas agora que me topou, paciência. Talvez um dia consiga eu perceber o que o senhor é com tanta clareza como me descortinou. Ou talvez o que é, não sei bem.

RioD'oiro disse...

O caro Cirrus é como um elefante cor-de-rosa: só passa despercebido no meio de uma manada.

Cirrus disse...

Obrigado por me distinguir no meio da sua manada.

RioD'oiro disse...

Caro Cirrus,

Eu escrevi "despercebido". Se para si "despercebido" está relacionado com "distinguir" então é excelente que se distinga.

Cirrus disse...

Mas viu que era cor de rosa, não viu? Talvez diferente dos animais que compõem a sua manada, não? Deixe lá, não me preocupa muito ser diferente de si. Pelo contrário, fico lisonjeado. Qualquer reparo de animais, para mim, é um elogio. Para quem aceita a crítica tão bem como você, qualquer animal tem melhores fígados. Mesmo um elefante cor de rosa. Pelo menos sou grande e não um rato, como o senhor aparenta. Tenha uma boa vida. Lá por ser estúpido como é, não merece que lhe desejem mal.

RioD'oiro disse...

"Mas viu que era cor de rosa, não viu?"

Eu escrevi:

"O caro Cirrus é como um elefante cor-de-rosa"

"É como". Não vi que fosse ou deixasse de ser. Foi pela via da analogia.

"Pelo contrário, fico lisonjeado."

Lisonjeia-se a si próprio?

"Pelo menos sou grande e não um rato, como o senhor aparenta."

... depois de ...

"Obrigado por me distinguir no meio da sua manada."

Então, há pouco eu fazia parte de uma manada ... de ratos?

Cirrus disse...

Meu caro amigo, a conversa foi elucidativa. Compreendi a sua posição, que é a do insulto a quem não concorda consigo. Posição, aliás, muito comum em gente dos seus quadrantes extremistas.

Assim sendo, quando quiser (e sei que nunca há-de querer, não tem vontade própria suficiente para tal) discutir ideias, como fiz quando expus o meu comentário, sinta-se à vontade. Mas a verdade para si é que ideias não se discutem, não é verdade? principalmente aquelas que nos formataram no cérebro, claro. Eu compreendo, é comum nos extremistas.

Até lá, fique com o seu bom humor e pare de incomodar quem é diferente de si. Isso não constitui crime, por enquanto.

Passe bem, e obrigado pela previsibilidade deste tipo de pessoa, que confirmei mais uma vez.

RioD'oiro disse...

Caro Cirrus?

Onde o insultei eu?

O Cirrus comentou sobre a separação de águas.

O DL esclareceu-o sobre ironia.

Eu, do meu dilema em relação à fome e vontade de comer que você, aparentemente, não percebeu (ou fez de conta que não), coisa claramente ligada à presente e anterior situação em Cuba (dando de barato, para não ter mais trabalho que teor equivalente).

O Cirrus Meteu o pai natal à mistura relacionando-o consigo próprio (não sobre Cuba) fugindo ao assunto e à discussão de ideias.

Eu respondi à coisa do pai natal.

O Cirrus chorou declarando pretender passar despercebido.

Eu respondi com a analogia do elefante.

O Cirrus disse que eu fazia parte de uma manada e baralhou o vocabulário (que, por aí, percebe-se facilmente, pode ter, em simultâneo, determinado significado e o seu contrário). Disse que eu era rato e era estúpido.

Eu fiz de conta que não dei pelos insultos e voltei a dar sol às suas contradições.

O Cirrus disse que o insultei, que não tenho vontade própria, que não quero discutir ideias, que tenho o cérebro formatado, que sou extremista, que o incomodo, etc, etc.

Cirrus. Quem vai à guerra dá e leva. Você é como aqueles gajos que jogam se apenas ganharem. É de mau perder. Aguente-se, lamba as feridas e quando voltar mantenha mais consistência.

Cirrus disse...

Passe bem, meu caro.