O comité central do PCP aprovou ontem por "unanimidade e aclamação" a candidatura do deputado electricista Francisco Lopes à Presidência da República. Mais um candidato faz de conta que o colectivo tirou da cartola, apenas para poder difundir as suas ideias através dos generosos tempos de antena a que terá direito.
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6 comentários:
Apesar de não ser simpatizante nem do PCP, nem de qualquer outro partido, como sabe, não me apraz sobremaneira considerar que um "electricista" não possa ser válido na sociedade política. e fosse electricista, homem do lixo ou pedreiro. Só doutores, inginheiros e professores podem ser candidatos? É bom saber isso. Excelente exemplo de democracia.
Cirrus,
lá está você a desvirtuar o que eu escrevi. Onde é que está dito, ou insinuado, que um electricista não pode ser PR?
O que não tem lógica, e foi isso que quis dizer, é alguém auto-intitular-se de "electricista", quando na realidade não o é. É deputado. O PCP quer fazer passar a ideia do "operário"-candidato, mas na verdade este e os outros "operários" quem tem na bancada parlamentar já há muito tempo que não metem os pézinhos nas fábricas respectivas.
Já fiz o mesmo comentário com o líder da Fenprof, Mário Nogueira, meu ex-colega. Diz-se professor, mas na verdade é um sindicalista de carreira. O mesmo acontece com Isabel Alçada, Margarida Moreira, Valter Lemos, etc.
Desculpe lá, mas não gosto que me façam passar por aquilo que não sou. E esta posta apenas teve com propósitos criticar a falsa profissão de Francisco Lopes e a candidatura que apresenta, que mais não é do que um estratagema para fazer propaganda na TV.
E só mais uma coisa:
o título da posta, "Quem?", era uma critica ao facto de Francisco Lopes ser relativamente desconhecido do eleitorado.
Claro que é desconhecido, e de uma forma geral foi sempre esse a táctica comunista. Que nunca entendi, é verdade. Mas se queria realçar o facto de ele não ser electricista mas sim deputado, não acha que devia fazer ao contrário? Riscar o electricista e realçar o deputado. Pela lógica dos posts que escreve, aquilo que considera é o que não risca...
Não Cirrus
para ser irónico neste caso preferi riscar o deputado e realçar o electricista, que é o que o PCP faz questão de realçar, e que é o que Francisco Lopes não é.
Se me dá licença, ainda sou eu que decide de que maneira devo fazer ironia. E não tenho lógica para isso. Depende do caso. E mais: se eu acha-se que um deputado, ou um electricista não deveria ser PR, dizia-o sem problemas. Mas como não é esse o caso espero que tenha aceite a explicação.
Levy, amigo, completamente. Se é esse o caso, é esse o caso e não se fala mais nisso!
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