A marinha israelita interceptou esta manhã o barco de pacifistas judeus que transportava ajuda para Gaza, com o objectivo de furar o bloqueio ao território palestiniano.
A missão humanitária, que já andava nas parangonas dos blogues palestinianistas, não conseguiu assim o desejado golpe publicitário. Mas nem tudo está perdido, pois como se pode ver nos títulos dos jornais, continua-se a chamar pacifista a alguém que tenta furar um bloqueio militar.
3 comentários:
E chama-se muito bem, uma vez que a legalidade do bloqueio é muito duvidosa (para não dizer pior).
Cara Sara,
A legalidade do bloqueio não faz da pessoa A ou B uma pacifista.
E furar um bloqueio militar ainda menos.
Apoiar Israel não significa concordar com tudo o que o governo israelita ou as IDF fazem.
Ao contrário dos "pacifistas" do Marmara, estes não reconhecem a legitimidade do bloqueio e actuaram de acordo com as suas convicções, obrigando a Marinha a pará-los à força, mas sem que houvesse qualquer reacção hostil da parte deles.
É difícil ser mais pacifista e manter as suas convicções.
Posso não concordar com as suas posições, mas não os vejo de outra forma senão como pessoas que defendem as suas convicções corajosamente.
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