quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Quem se mete com o PS, leva


No Sábado passado em Matosinhos, enquanto Sócrates discursava,  moradores locais colocaram nas varandas umas faixas acerca do circo e dos palhaços. Os diligentes militantes socialistas que assistiam ao comício não acharam graça à brincadeira e  rapidamente passaram às ameaças, aos insultos, e à coacção dos  referidos moradores. Até tentativas de invasão do prédio houve. Para além de se terem revisto nos dizeres das faixas, os xuxas arruaceiros deram um excelente exemplo do que quer dizer a tão propagada tolerância democrática do PS: não passa de fachada.

6 comentários:

Anónimo disse...

A tropa de choque do socretinismo no seu melhor!
Não é por acaso a amizade com Chavez...
F.G.

Daniel Santos disse...

espectacular o arremesso da pedra daquele senhor, que par além de quase acertar no ciclista ainda ia deixando cair as calças... imbatível momento humorístico.

João António disse...

Este PS sempre deu mostras da sua tolerância. Ainda este verão com as matas nacionais a arder, o ministro da agricultura queria nacionalizar as parcelas privadas por falta de zelo !

Cirrus disse...

Eu nunca votei PS. Penso que este governo é trapalhão, populista (como qualquer outro governo português, entenda-se) e particularmente incompetente em diversas matérias, com a Justiça à frente.

Como tal, e tendo desde já separado as águas, devo dizer que fico perplexo com certas coisas que acontecem em Portugal e que demonstram, de facto, que ainda temos um larguíssimo caminho a percorrer para uma cidadania efectiva. E esta é uma delas. Compreendo agora que muita gente ainda acredite em Sócrates. Com tiros no pé que a oposição dá, como este, é inevitável. A crítica é saudável, mas o civismo é imperativo. Quem fez a brincadeira dos cartazes deve reflectir sobre se merece a democracia ou não. Não me cabe a mim decidir. Ainda mais, não me compete a mim julgar quem defende uma coisa destas. Compete-me dar a minha opinião. E isto não é aceitável numa sociedade moderna, seja lá quem for o alvo da afronta. Não me agradaria ir na rua, e julgo que também não agradaria ao Levy, que alguém lhe chamasse palhaço porque consigo não concorda. Mas tudo bem, neste país cada um faz e diz o que quer. Tem é de arcar com as consequências dos seus actos.

Quanto às florestas, lembro que ainda o Ministro não tinha aberto a boca, e Pedro Passos Coelho já tinha avançado com a ideia da privatização. O seu a seu dono.

DL disse...

@ Cirrus

Em relação às faixas e à história dos palhaços, também não me cabe a mim julgar, apenas divulguei. De qualquer das formas a situação não é bem como descreve: não se trata do primeiro-ministro ir na rua a passear e ser insultado. Tratou-se de um comício.

Já sobre as pedradas e a tentativa de invasão do prédio reparei que o Cirrus as ignorou. Estranho indignar-se com umas faixas e não se indignar com violência física.
Aliás não é a primeira vez que os militantes do PS se envolvem em arruaças:

- há uns anos na lota de Matosinhos houve uns incidentes que acabaram da pior maneira para Sousa Franco;
- sensivelmente na mesma época, os militantes de Felgueiras quase espancaram o Francisco Assis.

Se estiver enganado corrijam-me.

Cirrus disse...

Levy, não advogo que se deva responder com violência. Mas o respeito cabe em qualquer lugar. E se me disser que chamar palhaço a alguém, e seja em que cisrcunstância for, está correcto, então tudo bem, também as pedradas que não aparecem nas imagens (alguém quer atirar algo que não tem peso suficiente para chegar a lado algum) também não são muito democráticas. Mas, é evidente, é tudo pela liberdade de expressão. Ou seja, se os socialistas foram, neste caso, insultados, não têm o direito, obviamente, a insultar. É uma boa lógica.