“Há uma certa esquerda com a cumplicidade dos que se calam que quando vê um gangue violento, armas ruidosas, em vez de verem um gangue perigoso imediatamente o transformam num conjunto de pessoas vítimas da crise”, disse Paulo Portas, sem nunca concretizar a que forças de esquerda se referia, no discurso de encerramento das jornadas do CDS, em Aveiro.
Goste-se ou não, Paulo Portas é o único político que diz aquilo que muitos portugueses pensam em relação à criminalidade: há um excessiva desculpabilização dos criminosos. Toda a gente sabe que as pessoas que comentem este tipo de desacatos (assaltos a bancos, disparos sobre esquadras, incêndio de viaturas) não são vitimas nenhumas. Vitima é quem tem de suportar tudo isto, e nada poder fazer ou dizer.
Cada vez mais vivemos num regime que rotula e censura todos aqueles que não cumprem com as regras do politicamente correcto ou que não concordam com as teorias do "coitadinho".
A continuarmos assim, haverá duas consequências: será instalada uma verdade oficial, que não admitirá que se ponha o nome correcto nas coisas; e distúrbios como os do Bairro da Bela Vista serão corriqueiros...
Cada vez mais vivemos num regime que rotula e censura todos aqueles que não cumprem com as regras do politicamente correcto ou que não concordam com as teorias do "coitadinho".
A continuarmos assim, haverá duas consequências: será instalada uma verdade oficial, que não admitirá que se ponha o nome correcto nas coisas; e distúrbios como os do Bairro da Bela Vista serão corriqueiros...
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