O secretário-geral do PS, José Sócrates, considerou hoje que os governos de coligação PSD/CDS-PP foram responsáveis por terem lançado um clima de "terror na educação", atrasando a colocação de professores e a abertura dos anos lectivos. Para o secretário-geral do PS, a principal consequência da política educativa dos anteriores governos PSD/CDS "foi o terror das famílias e, mais do que isso, o horror das famílias portuguesas perante um Governo incompetente".
Estas declarações revelam bem o estilo do 1º ministro, com elas José Sócrates tem a esperança de enganar os desmemoriados e os distraídos.
O governo do PSD/CDS teve muitos defeitos, quase tantos como os do governo do PS, mas conseguiu ter o melhor ministro da educação desde o 25 de Abril. David Justino, colocava Lurdes Rodrigues a milhas de distância, porque tinha uma coisa que ela não tem: vontade de melhorar o sector.
David Justino enquanto ministro, tomou medidas que valorizavam o rigor e a exigência para com os alunos, foi pela realização dos exames e pela divulgação dos resultados, aprovou um estatuto do aluno que foi o mais exequível de sempre, devolveu parte da autoridade retirada aos professores, fez um ministério sóbrio, sereno, sem golpes de propaganda barata, e mais importante que tudo, nunca lançou para cima dos docentes as culpas do que corria mal nas escolas.
Mais, foi nesse tempo que foram lançados os alicerces do actual modelo de colocação de professores. Foi com os erros cometidos por esse governo, que o actual se pode gabar que tem uma máquina de concursos bem oleada. Para refrescar a memória, estes exemplos chegam.
O que José Sócrates faz agora de forma demagógica, é atirar para cima de um ministro competente, o ruído e o ónus de uma coisa que correu mal, enquanto branqueia e dá o seu aval a uma politica desastrosa que a incompetente equipa da educação que nomeou tem levado a cabo.
Se o primeiro ministro se sujeitasse ao contraditório, seria necessário dizer-lhe porque é que a sua politica é desastrosa: porque falhou redondamente na implementação de um sistema de avaliação de professores, que na prática deixa tudo na mesma, afoga as pessoas em papeis e que confunde avaliação com progressão na carreira; porque provocou o êxodo de milhares de professores do sistema, muitos deles com largos anos de experiência e dedicação às escolas e aos alunos; porque aprovou um modelo de gestão escolar, que com o passar do tempo se começa a revelar que foi estruturado para controlar politicamente as escolas; porque promoveu uma escola que não ensina e que se limita a trabalhar para as estatísticas em nome do "sucesso" e da "inclusão"; porque aprovou um estatuto do aluno que é do mais mastodôntico que se fez até hoje em Portugal, e que na prática se limita a branquear e a esconder os graves problemas de indisciplina que há nas escolas; porque tomou como bandeira uma parolice chamada "Magalhães"; e porque desresponsabiliza os alunos e os pais, ao mesmo tempo que responsabiliza por todos os males os professores.
Se David Justino tivesse feito uma pequeníssima parte do mal que Maria de Lurdes Rodrigues e José Sócrates fizeram ao ensino, já teria caído o Carmo e a Trindade, com o PS nas ruas a chamar-lhe todos os nomes possíveis e imaginários. Vergonha.
Estas declarações revelam bem o estilo do 1º ministro, com elas José Sócrates tem a esperança de enganar os desmemoriados e os distraídos.
O governo do PSD/CDS teve muitos defeitos, quase tantos como os do governo do PS, mas conseguiu ter o melhor ministro da educação desde o 25 de Abril. David Justino, colocava Lurdes Rodrigues a milhas de distância, porque tinha uma coisa que ela não tem: vontade de melhorar o sector.
David Justino enquanto ministro, tomou medidas que valorizavam o rigor e a exigência para com os alunos, foi pela realização dos exames e pela divulgação dos resultados, aprovou um estatuto do aluno que foi o mais exequível de sempre, devolveu parte da autoridade retirada aos professores, fez um ministério sóbrio, sereno, sem golpes de propaganda barata, e mais importante que tudo, nunca lançou para cima dos docentes as culpas do que corria mal nas escolas.
Mais, foi nesse tempo que foram lançados os alicerces do actual modelo de colocação de professores. Foi com os erros cometidos por esse governo, que o actual se pode gabar que tem uma máquina de concursos bem oleada. Para refrescar a memória, estes exemplos chegam.
O que José Sócrates faz agora de forma demagógica, é atirar para cima de um ministro competente, o ruído e o ónus de uma coisa que correu mal, enquanto branqueia e dá o seu aval a uma politica desastrosa que a incompetente equipa da educação que nomeou tem levado a cabo.
Se o primeiro ministro se sujeitasse ao contraditório, seria necessário dizer-lhe porque é que a sua politica é desastrosa: porque falhou redondamente na implementação de um sistema de avaliação de professores, que na prática deixa tudo na mesma, afoga as pessoas em papeis e que confunde avaliação com progressão na carreira; porque provocou o êxodo de milhares de professores do sistema, muitos deles com largos anos de experiência e dedicação às escolas e aos alunos; porque aprovou um modelo de gestão escolar, que com o passar do tempo se começa a revelar que foi estruturado para controlar politicamente as escolas; porque promoveu uma escola que não ensina e que se limita a trabalhar para as estatísticas em nome do "sucesso" e da "inclusão"; porque aprovou um estatuto do aluno que é do mais mastodôntico que se fez até hoje em Portugal, e que na prática se limita a branquear e a esconder os graves problemas de indisciplina que há nas escolas; porque tomou como bandeira uma parolice chamada "Magalhães"; e porque desresponsabiliza os alunos e os pais, ao mesmo tempo que responsabiliza por todos os males os professores.
Se David Justino tivesse feito uma pequeníssima parte do mal que Maria de Lurdes Rodrigues e José Sócrates fizeram ao ensino, já teria caído o Carmo e a Trindade, com o PS nas ruas a chamar-lhe todos os nomes possíveis e imaginários. Vergonha.
5 comentários:
Apoiado e subscrevo todas as linhas!
@ Carmo Moura :)
Infelizmente há quem não apoie, principalmente os que estão a receber computadores à borla e diplomas na farinha amparo.
"porque desresponsabiliza os alunos e os pais, ao mesmo tempo que responsabiliza por todos os males os professores."
Sim , vamos fingir que todos os professores são óptimos profissionais! Grande parte do desinteresse e fracos resultados de muitos alunos é também devido à inaptidão de muitos professores para estarem dentro de uma sala de aulas, são esses que devem ser afastados.
Até concordo com muita coisa que o senhor diz, só não concordo em que retire a culpa dos professores que tem tanta quanto os alunos.
@ Renato Seara
Não estamos aqui para fingir, por isso não posso concordar consigo. Obviamente que há professores maus, mas não foi sobre isso que eu escrevi. Escrevi sobre a orientação da política educativa.
É uma política que na prática deixa os alunos e os pais "à vontade", e que coloca todo o ónus sobre os professores. Esta ideologia, tem piorado e muito o trabalho nas escolas: porque quer os professores façam, quer não façam, são sempre eles os responsáveis. Do lado dos alunos, quer trabalhem quer não, não há problema, porque estão lá os professores para levar com as culpas todas.
O sr afirma que os maus professores devem ser afastados, desculpe contraria-lo mais uma vez, mas aquilo que a politica ruinosa da ministra da educação tem conseguido, é precisamente o contrário: afastar os melhores e os mais experientes.
Já viu algum professor incompetente ser afastado? E já agora, já viu algum incompetente em Portugal ser afastado de alguma coisa?
Há muita gente convencida que a ministra da educação está a fazer a limpeza do sector. Nada mais errado. Só está a conseguir que os que costumavam puxar a carroça se cansem.
Recomendo ao Renato Seara que veja a sondagem que a Visão de dia 28 de Maio apresenta. :)
NP
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