Manuel Dias Loureiro recusou hoje a ideia de que renunciou ao cargo de conselheiro de Estado devido às acusações que lhe foram ontem feitas pelo ex-presidente do BPN, José Oliveira e Costa, no Parlamento. O ex-ministro da Administração Interna de Cavaco Silva afirmou que esta era uma decisão que já andava a amadurecer há 15 dias e decorre "da ideia que estava a passar [para a opinião pública] de que o Conselho de Estado me estava a proteger".
É das desculpas mais esfarrapadas que se ouviram até hoje. Dias Loureiro sai do Conselho de Estado, para que não se julgasse que o lugar o estava a proteger, e afirma de seguida precisamente o contrário: que o lugar não o protege de nada. Então por que é que sai?
Este tipo de afirmações começa a ser usual, primeiro tomam-nos por parvos ao declararem-se de "consciência tranquila" (esse estado de alma nacional), e que "não têm motivos para sair", depois quando as situações se tornam insustentáveis, voltam a tomar-nos por parvos, com as desculpas que dão.
Este tipo de afirmações começa a ser usual, primeiro tomam-nos por parvos ao declararem-se de "consciência tranquila" (esse estado de alma nacional), e que "não têm motivos para sair", depois quando as situações se tornam insustentáveis, voltam a tomar-nos por parvos, com as desculpas que dão.
4 comentários:
É exatamente isso, só que o espaço de manobra é cada vez menor e as desculpas menos convincentes.
Franco,
E o escrutínio é cada vez maior. Pessoas como DL só fazem o que fazem, porque tem havido uma enorme permissividade em relação a estes casos. A medida que a censura aumentar sobre estes comportamentos, este tipo de desculpas terá tendência para se tornar mais elaborado e sofisticado.
Ou então ficarão cada vez mais desligados da realidade e efabularão desculpas cada vez mais inacreditáveis. Dias Loureiro fala como um mitómano e sob pressão os problemas psicológicos têm tendência a agravar-se, gerando-se confusão na mente dos enfermos.
Franco,
Esse é o síndrome "Vale e Azevedo". Consta que acredita no que diz.
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