A Sociedade Portuguesa de Matemática considera que as provas de aferição do 4º e 6º anos, que hoje se realizaram, “continuam a não testar os conhecimentos mínimos correspondentes aos anos de escolaridade” em que foram aplicadas.
Esta opinião, está em linha com as outras que hoje se foram ouvindo um pouco por todo lado: a prova era fácil. Que o facilitismo está instalado, não é novidade para ninguém.
O que talvez escape a muita gente, é a forma como o Ministério da Educação faz a classificação das referidas provas. O processo é todo ele muito pouco transparente. Basicamente passa por duas fases: a correcção, que é da competência de um professor corrector, e a classificação, que é da competência dos serviços do ministério. Na primeira fase, a prova é corrigida e a cada uma das respostas dadas pelo aluno é atribuído um determinado código, depois em função do código atribuído pelo professor corrector, o ministério atribui uma pontuação, procedendo depois ao somatório das pontuações. A partir desse somatório é feita a classificação.
A primeira parte do processo é já de si facilitadora, pois praticamente basta o aluno fazer um risco no local da resposta para qualquer coisa já ser contada. Mas é na atribuição da pontuação e na classificação que há uma grande falta de transparência. Ninguém sabe como é feita e com que propósitos. É perfeitamente possível com este sistema, fazer subir ou descer os resultados, manipulando-se assim as estatísticas, pois não há escrutínio de ninguém exterior ao ME.
Aferições e avaliações nunca deveriam ser feitas pelo próprio ministério, pois é juiz em causa própria. Deveriam ser entregues a uma identidade independente e que não fosse sujeita a pressões e a manipulações.
O que talvez escape a muita gente, é a forma como o Ministério da Educação faz a classificação das referidas provas. O processo é todo ele muito pouco transparente. Basicamente passa por duas fases: a correcção, que é da competência de um professor corrector, e a classificação, que é da competência dos serviços do ministério. Na primeira fase, a prova é corrigida e a cada uma das respostas dadas pelo aluno é atribuído um determinado código, depois em função do código atribuído pelo professor corrector, o ministério atribui uma pontuação, procedendo depois ao somatório das pontuações. A partir desse somatório é feita a classificação.
A primeira parte do processo é já de si facilitadora, pois praticamente basta o aluno fazer um risco no local da resposta para qualquer coisa já ser contada. Mas é na atribuição da pontuação e na classificação que há uma grande falta de transparência. Ninguém sabe como é feita e com que propósitos. É perfeitamente possível com este sistema, fazer subir ou descer os resultados, manipulando-se assim as estatísticas, pois não há escrutínio de ninguém exterior ao ME.
Aferições e avaliações nunca deveriam ser feitas pelo próprio ministério, pois é juiz em causa própria. Deveriam ser entregues a uma identidade independente e que não fosse sujeita a pressões e a manipulações.
4 comentários:
O facilitismo está instalado mas eleva a auto estima dos alunos. Depois de verificar os critérios de correcção da prova de Matemática e mesmo que os coitadinhos digam que 2+2=5, ainda pontuam qualquer coisinha...
@ mil ideias
A ideia é mesmo essa: pontuar, pontuar. Ponto a ponto todos hão-de chegar a doutores.
Desculpem lá!! Mas temos alguns que já chegaram a "dótores"! E com a tal de auto estima no alto, para lá do Evereste!!
Estes vão é ser todos Ministros!
@ Mariagaby
Não temos lugar para tantos ministros. Nem para ministros, nem para jogadores de futebol. Resta-nos a ladroagem, que para esses há sempre lugar.
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